Homens de chapéu e paletó, mulheres de vestido e lenço na cabeça, assim caminhavam muito elegantes nossos antigos conterrâneos na Festa do Divino em Nazaré Paulista, os trajes mudaram embora a tradição da festa continua acesa como o fogo do Divino no coração do povo e como vimos este ano, no dos jovens.No dia 26, Sábado, ocorreu a Santa Missa e a Procissão que no final Padre Tarcísio falou do motivo de se levar o Cetro e a Coroa do Divino para dentro da igreja, segundo ele, o filho bastardo e o filho legítimo da Rainha Isabel estavam brigando, a Rainha pega o Cetro e a Coroa e leva-os para a igreja, diz para os filhos que se quiserem brigar que vão resolver com Deus e a Mãe Maria, e por isso todos os dias da novena se leva o Cetro e a Coroa para a Capela do Divino, mas, de manhã voltam para a igreja, já último dia de novena o eles já vão direto para a igreja, pois, no outro dia será o confronto.Grande foi a surpresa de nesse mesmo dia encontrar bunners com rostos de figuras antigas e novas que de alguma participaram das festas, entre eles: Abrão Portão (morava na minha rua e eu morria de medo quando criança), o Monsenhor Afonso, o Sr. Ramiro e o Professor Henrique Hacl que faleceu a não muito tempo (tive a honra de entrevistá-lo por volta de 2004 e 2005).No Domingo, logo de manhã, em frente a minha casa já começava a chegar ônibus com turistas, congadas e moçambiques.Subimos a matriz, assistimos a missa que contava com a presença de um padre italiano, a missa foi linda e muito criativa, na hora da comunhão como havia muita gente, para visualizar quem estava com a hóstia eles colocaram outra pessoa a acompanhando segurando um girassol.Após a missa houve a apresentação do Tiro de Guerra (grupo do exército) e logo começou a ser servido o afogado (fila enorme, afogado servido até umas 17:00H), fomos para casa almoçar e depois logo subimos (Palomaris, Márcio e eu) para festar mais um pouco.Acompanhamos o Bando Precatório, que é a caminhada da comissão de festeiros carregando um pano vermelho para coleta de donativos pela cidade, acompanhada de todos os grupos folclóricos (grande felicidade de encontrar meus novos, porém, já muito queridos amigos, Moracy e Rose).A noite, após a missa, a Banda do Colégio Progresso de Guarulhos fez uma excelente apresentação e logo depois houve a tradicional queima de fogos, que todo ano nos surpreende.Na Terça a noite, aconteceu a missa, a procissão com o andor de São Pedro e a Bênção das Chaves, finalizando a festa.
Bem, esta foi uma das festas em que mais se pensou em tradição e a história de o porquê de se estar realizando, suas origens e significados, isto que ela foi feita por jovens, mas, não fique triste ano que vem tem mais festa e mais surpresas nos aguardam, já que será feita por pessoas "das antigas", por assim dizer, então, segundo Padre Fábio será a mais tradicional.
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