sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mitos e Lendas: Mitos Modernos, Religiosos e o Saci

A acomodação da sociedade e de seus princípios, seu sentir, pensar e agir, seus valores e convivência, embora não estática, dinâmica, isto é cultura.
Esta postagem é um adendo da postagem anterior, baseado na palestra do Curso de Folclore do Ponto de Cultura de Joanópolis com o Projeto "Ora Viva São Gonçalo", cuja palestrante foi Maria do Rosário Tavares de Lima, na última postagem foquei nos mitos ligados a fertilidade, já nesta falarei sobre mitos modernos, religiosos e o Saci.

Mitos Modernos
Mito não é só um personagem, é também uma vontade e tomar algo como certo ou mágico, ilusão da pessoa.
A figa como amuleto, as cores de roupa relacionados ao que você pretende conseguir são mitos de agora. As sementes de papoula e grãos de ervilha antes se usavam para atrair fertilidade e abundância de alimentos, hoje, somente felicidade em geral.O Bicho-Papão e o Homem-do-Saco são mitos para assustar crianças e de certa forma obter a obediência delas através do medo. O Chupa-Cabra provavelmente é um dos mitos mais atuais.Mitos Religiosos
As lendas muitas vezes se referem a um fator religioso, geralmente católico, como a Lenda do Menino Jesus onde os soldados de Herodes perseguindo Maria, José e o Menino Jesus passam por uma gruta onde veem uma teia de aranha intacta, pensam que já que estava assim ninguém poderia ter passado por ali e seguem direto, mal sabiam que lá Jesus e sua família se esconderam e uma aranha teceu uma teia afim de salvá-los, assim a aranha ficou consagrada e surgi o mito de que matar aranha dá azar.
Os animais ficaram sagrados ao participarem do nascimento de Jesus, o galo cantou a meia-noite (por isso a Missa do Galo) e a vaca deu leite ao Menino Jesus, pois, o leite de Maria havia secado (a vaca torna-se assim sagrado em algumas culturas), o presépio é o maior exemplo do consagração dos animais, cuja a tradição tem dia para montar e desmontar, havendo um grande respeito em torno do costume.A Igreja faz uma triagem da Bíblia e pega o que é conveniente para obter um certo controle sobre a sociedade, por exemplo, Judas acabou virando o mito representativo da traição.Os rituais se modificam através do tempo, porém, com a mesma finalidade.

O Saci
A Iara e o Curupira são mitos indígenas, já o Saci é indígena, português e africano, uma transculturação, pois, ao viajar o mundo, o mito agrega características por onde passa, embora este seja também um mito indígena, o índio em si não faz parte do folclore por possuir um único tipo de cultura.Da Europa vem seu barrete, fonte de seu poder, o barrete frígio, símbolo da Revolução Francesa, barrete vermelho por ser a cor do poder.O mito do Mão Furada, também da Europa, como o nosso Saci só possui a perna esquerda, acreditava no poder referente aos pés.
Encontra-se o mito do Saci no sul do Brasil, onde ele faz das suas artes como tranças nas crinas dos cavalos e no norte o Saci é uma ave, Matinta-Pereira, na cultura indígena o pajé se transforma nessa ave para curar os doentes em locais distantes.Se chama Pererê, pois, pula, tem ainda outros nomes como Piracaia e Pirassununga.

Bom, chega ao fim mais uma postagem e cada vez fica mais claro o quanto a cultura tem que ser disseminada, pois, o folclore é extremamente complexo e possui curiosidades as quais muitos nem se quer ouviram falar, inclusive eu, na próxima semana voltarei a falar sobre mitos e lendas, já que a palestra que tive sobre o assunto foi muito extensa. Folk You Again!

http://sitededicas.uol.com.br/cfolc.htm Outras Lendas e Mitos
Para entender tudo sobre mitos leia:E também:

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mitos e Lendas

O folclore é espontâneo, diz Maria do Rosário Tavares de Lima, palestrante da Áula de Folclore do último final de semana do Ponto de Cultura de Joanópolis com o Projeto "Ora Viva São Gonçalo", cujo tema foi Mitos e Lendas.
O mito na sociedade moderna é aquilo que não existe, já na mitologia greco-romana, as divindades eram mitos. Havia o mito e o ritual, que eram teatros ao ar livre onde se contava a estória do mito, com conotação moral para lembrar a sociedade como agir, onde chegaram até nós reinterpretados com nossos valores.
Os significados que melhor exemplificam a palavra mito são relato e palavra, o mito é o personagem e a lenda é a história do personagem, o relato, os mitos eram divididos em funções por assim dizer, como protetor de uma cidade ou protetor de uma casa.
Na antiguidade havia uma infinidade de deuses que foram desaparecendo por ser achar mais conveniente adorar a apenas um deus e no século IV a religião cristã é adotada em Roma.
Os principais deuses eram ligados a fertilidade como Gea, Deusa da Fertilidade e o Sol, Deus Maior.Príapo ou Priapo, Deus da Colheita, posto numa montanha por ser feio, surgiu para nós o mito do espantalho, figura também copiada nas festas de São João, representando a feiúra de Príapo.
Casais se deitavam na terra, praticavam o ato sexual, acreditando passar fertilidade ao solo.O mastro fincado no solo, próximo ao seu pé, milhos, cascas de ovos, o que eles queriam que progredissem, ritual da fertilidade, cujo mastro representa o falo (usualmente remete a simbologia da representação de um pênis ereto), Príapo em suas representações era mostrado com um falo de tamanho exagerado.
Como eram sagradas as árvores na antiguidade, ao se cortar o Mastro de São João, rezam o Padre-Nosso, as mulheres se montarem no mastro terão facilidade em engravidar e os homens passam a mão, fazem inconsciente.
As tradições antigas mandavam oferecer a Héstia, Deusa do Fogo, a primeira colheita, queimando numa fogueira em sua homenagem.Enfatizando mais o respeito que os antepassados tinham pelas árvores, havia outro ritual que se fazia ao cortar uma árvore, um discurso era feito para o gênio da árvore, Gênio da Fertilidade, onde se pedia para que saísse daquela árvore e se mudasse para outra, pois, precisaria daquela, se alguém corta-se uma árvore sem propósito, era submetido a um castigo terrível, golpeavam a pessoa rodeando a árvore.Os casais de São João são baseados em Príapo, mas, a igreja católica muito severa em relação ao sexo, coloca crianças na quadrilha, representando a inocência.
Na Europa, tiram uma árvore da floresta e colocam no centro da cidade, onde um casal de jovens enfeitam essa árvore com fitas, bolas prateadas (representando a Lua) e bolas douradas (representando o Sol), disto surgi a Árvore de Natal.Na história antiga europeia, surgi uma figura que seria o começo da roupa do espantalho e da caricatura da roupa da festa junina, o homem de palha, que alguns historiadores dizem ser um boneco, outros uma carcaça de um homem que outrora foi vivo e depois recheado com palha, pendurado num galho de árvore, em lugares onde as pessoas precisavam de auxílio, fertilidade, felicidade, melhores condições, aqui o mito se afasta da religião e adquire função social, após um tempo arrastavam o homem de palha por um trajeto onde as vezes pegava fogo, humilhado e xingado era jogado num rio, ligação com Judas, descarregar a raiva, dito como o mau-feitor, o mau-falado.No Egito se fazia espantalhos e hoje há espantalhos de diversos tipos, até mecânicos e com fios, modernos, mas, a palha é o material original, fibra vegetal, homenagem a Mãe Natureza.
Jesus é festejado com ramos em sua chegada montado em um jumento e as bandeirinhas de São João representam estrelas, se festeja a natureza e o universo inconscientemente.
Encerrando, o folclore não tem limites culturais, religiosos ou geográficos, se infiltra em cada canto da sociedade, erudita ou não, pobre ou rica, na próxima postagem volto a lhes falar sobre o assunto decorrido, o qual é extremamente fascinante e surpreendente. Folk You!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Festa Junina - Origem, Tradições e Simbologia

"Toda gente se diverte à grande, até prostar-se, até cair doente. É a própria lei da festa." Callois
Retomando o assunto da postagem passada, com base na palestra do Curso de Folclore do Ponto de Cultura de Joanópolis com o Projeto "Ora Viva São Gonçalo", cuja palestrante foi a Dra. Maria Celia Crepschi Coimbra (Doutorado em Antropologia Social pela USP), falarei agora sobre as origens, tradições e simbologias que rodeiam as Festas Juninas.
Na Europa se chamava Joanino (mais ligado a São João), trazida para o Brasil por imigrantes espanhóis e portugueses, já as Quadrilhas vieram para cá no século XIX adaptada de uma dança europeia (Quadrille) trazidas para cá pelos franceses, dança dos lanceiros de Napoleão, a dança apresenta tempos marcados, elementos da Dança Suíte também são adicionados e da Península Ibérica vieram as danças com fita, comuns em Portugal e Espanha, ao chegar aqui as quadrilhas dominaram os salões da corte, mas, logo descem as escadarias do palácio e vem para o povo, ganhando outros traços com a introdução de outros instrumentos como sanfona e triângulo, da elite para o proletariado.Os mastros enfeitados com frutas são elementos pagãos, simboliza o elo entre terra e céu e fertilidade, plantar o mastro, fim da colheita e início do plantio, costuma-se colocar pedidos nele, pedidos ao céu, o balões tem o mesmo propósito. A ereção de um altar em qualquer lugar, torna este sagrado e as bandeiras ali colocadas são queimadas após velhas, não podem ter outra utilidade.No curso foi discutido sobre crianças que muitas vezes não dançam quadrilha por serem de outras religiões, é preciso diferenciar folclore de religião, explicar para a criança e para os pais (que geralmente são os que são contra a criança participar) que aquilo é folclore, as festas juninas são cristãs, porém, com elementos pagãos.
Todo rito se transforma, tem função importante para a cultura se manter, por exemplo no nordeste entra outros elementos, ganha identidade, história local e de fora, isto a mantém.
A mídia muda o foco da festa, modifica valores e a sociedade, a caricatura do caipira vem do Mazzaropi e do Jeca Tatu, surgindo assim este esteriótipo, os caipiras não vestiam roupas rasgadas e remendadas e sim iam bem arrumados para a festa, camisas de chita e vestidos de chita, roupas de Domingo, roupas de missa.
O casamento é o rito central da quadrilha por ser a grande festa da comunidade.
Segundo o antropólogo Geertz, as Festas Juninas tem a finalidade de:
1º Contam para eles mesmos, quem são eles para a comunidade.
2º Para aqueles que vem.
3º Para os que não foram a festa, contadas por aqueles que foram.
Finalizando esta festança, as Festas Juninas são tudo isto, ritos de passagem, organização e divisão do trabalho, período mais importante das festas populares, reafirma a comunidade, momento de felicidade e sociabilidade, uma troca.

www.joanopolis.com.br Festa Junina de Joanópolis, uma das mais tradicionais da região, não percam a do ano que vem.
Contos de...doc Histórias de Pedro Malasartes

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Festa Junina - Os Santos Festejados

O ser humano nasce, se casa e depois morre, este é o nosso ciclo de vida e é isto que o ciclo junino e sua trindade de santos representa.
Baseado na palestra do Curso de Folclore do Ponto de Cultura de Joanópolis com o projeto "Ora Viva São Gonçalo", cuja palestrante foi Dra. Maria Celia Crepschi Coimbra (Doutorado em Antropologia Social pela USP e sua tese foi: Num tempo e num espaço, fora do tempo do ciclo junino de Piracicaba - SP) vou falar sobre esta que é a mais importante festa depois do Carnaval, a nível de Brasil, pelo seu longo ciclo, a Festa Junina.

São João
São João é o santo central do ciclo, representado como um menino, ao nascer sua mãe Isabel faz uma fogueira para avisar Nossa Senhora de seu nascimento, a fogueira e as bombinhas são para acordar o santo e chamá-lo para a festa, já que é um santo menino e está dormindo.
Na Festa de São João a fogueira tem a base arredondada, simbolizando um berço de bebê, já que São João no ciclo junino representa o Nascimento, precursor de Cristo, é o único santo o qual sua data comemorativa é o dia de seu nascimento, privilégio dado somente a Jesus Cristo, os outros santos comemoram o dia de morte.
A Festa de São João abre o ciclo agrícola e a Festa do Divino Espírito Santo encerra por consumir o que foi plantado, ela é um período liminar entre plantar e colher, entre uma situação e outra, um paralelo seria uma prova para um concurso em que você não sabe se vai passar, um período difícil de dúvida.
Apresenta elementos das três festas: Nascimento e Batismo (São João), Casamento (Santo Antônio) e Descobrir o futuro nas águas (São Pedro); é uma síntese, comemorando São João está se comemorando as outras.
Noite mais fria e longa do hemisfério sul ao contrário do hemisfério norte, celebrado por vários povos antigos o solstício de verão (assim como no Natal temos o solstício de inverno, muitas vezes relacionados a histórias de diferentes povos, assim como a do nascimento de Cristo), noite extraordinária e da magia onde todos contam histórias do passado, épocas de fartura, de um tempo idealizado, o que já se viveu não tem mais surpresas.
Santo Antônio
Santo Antônio é o santo da idade adulta, santo com o dom de se bilocar (transportar), o que o fez para defender seu pai que estava sendo condenado injustamente, visto muitas vezes em dois lugares ao mesmo tempo, casamenteiro e encontra objetos perdidos, a fogueira de sua festa tem a base quadrangular, simboliza a casa, o espaço quadrado, já que representa o Casamento no ciclo junino.
É o santo que faz a ligação das partes com as pessoas, sua relação com o devoto é de igual para igual, enquanto não realiza os pedidos dos fiéis lá vai ele ficar de castigo, de ponta-cabeça ou algumas imagens que a criança o qual carrega é retirável, tiram-lhe o bebê.
Comparado a Exu, o comunicador, o "leva e trás" e ainda mais, este santo realizou vários milagres em vida.
São Pedro
São Pedro é o santo da velhice, porteiro e portanto possuidor da chave do reino do céu, a ele pede-se saúde.
As histórias de São Pedro se misturam a de Pedro Malazarti por ambos serem atrapalhados. A mãe de São Pedro vai para o inferno e ele pede a Deus para tirá-la de lá, Deus diz a São Pedro que se ele encontrar uma boa ação que ela tenha feito ele a tiraria de lá, já que Deus não havia visto nada de bom que ela tenha feito, São Pedro vai pesquisar a história da mãe e a única boa ação que encontra foi uma vez que estava lavando folhas de couve e retira uma formiga que estava na couve impedindo-a de morrer, Deus apesar de achar uma boa ação bem frajuda resolve tirá-la de lá afinal era a mãe de São Pedro, para ela sair do inferno Deus coloca folhas de couve amarradas por onde ela começa a subir, mas, como era muito avarenta e viu que havia várias almas vindo atrás de si, ela começa a chutá-las e as couves se rompem, a mãe de São Pedro cai no inferno novamente.
Agora a semelhança com Pedro Malazarti, ao bater na porta de uma mulher avarenta para pedir comida e usar da sua esperteza para fazer de uma sopa de pedra uma sopa deliciosa, junção do popular com o religioso.
A base da fogueira de São Pedro é triangular, pois, simboliza a santíssima trindade.
Pedro Malazarti é o "Trickster" (palavra de origem inglesa que significa herói trapaceiro), São Pedro era respeitado e temido por ser o mensageiro da morte, comparado a Caronte da Mitologia Grega, o barqueiro velho de barba branca que encaminha as almas pelo vale das sombras a troco de moedas que colocavam nos olhos ou na boca dos mortos na hora de enterrarem e São Pedro era pescador e fazia a ligação entre céu e terra.Finalizando, as festas juninas tem uma simbologia e significados que muitas vezes passam despercebidos, muitos nem entendem e nem buscam entender o porquê de suas tradições, em breve falarei mais sobre sua origem, simbologia e tradições. Grande abraço.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tradição Juvenil

Homens de chapéu e paletó, mulheres de vestido e lenço na cabeça, assim caminhavam muito elegantes nossos antigos conterrâneos na Festa do Divino em Nazaré Paulista, os trajes mudaram embora a tradição da festa continua acesa como o fogo do Divino no coração do povo e como vimos este ano, no dos jovens.No dia 26, Sábado, ocorreu a Santa Missa e a Procissão que no final Padre Tarcísio falou do motivo de se levar o Cetro e a Coroa do Divino para dentro da igreja, segundo ele, o filho bastardo e o filho legítimo da Rainha Isabel estavam brigando, a Rainha pega o Cetro e a Coroa e leva-os para a igreja, diz para os filhos que se quiserem brigar que vão resolver com Deus e a Mãe Maria, e por isso todos os dias da novena se leva o Cetro e a Coroa para a Capela do Divino, mas, de manhã voltam para a igreja, já último dia de novena o eles já vão direto para a igreja, pois, no outro dia será o confronto.Grande foi a surpresa de nesse mesmo dia encontrar bunners com rostos de figuras antigas e novas que de alguma participaram das festas, entre eles: Abrão Portão (morava na minha rua e eu morria de medo quando criança), o Monsenhor Afonso, o Sr. Ramiro e o Professor Henrique Hacl que faleceu a não muito tempo (tive a honra de entrevistá-lo por volta de 2004 e 2005).No Domingo, logo de manhã, em frente a minha casa já começava a chegar ônibus com turistas, congadas e moçambiques.Subimos a matriz, assistimos a missa que contava com a presença de um padre italiano, a missa foi linda e muito criativa, na hora da comunhão como havia muita gente, para visualizar quem estava com a hóstia eles colocaram outra pessoa a acompanhando segurando um girassol.Após a missa houve a apresentação do Tiro de Guerra (grupo do exército) e logo começou a ser servido o afogado (fila enorme, afogado servido até umas 17:00H), fomos para casa almoçar e depois logo subimos (Palomaris, Márcio e eu) para festar mais um pouco.Acompanhamos o Bando Precatório, que é a caminhada da comissão de festeiros carregando um pano vermelho para coleta de donativos pela cidade, acompanhada de todos os grupos folclóricos (grande felicidade de encontrar meus novos, porém, já muito queridos amigos, Moracy e Rose).A noite, após a missa, a Banda do Colégio Progresso de Guarulhos fez uma excelente apresentação e logo depois houve a tradicional queima de fogos, que todo ano nos surpreende.Na Terça a noite, aconteceu a missa, a procissão com o andor de São Pedro e a Bênção das Chaves, finalizando a festa.
Bem, esta foi uma das festas em que mais se pensou em tradição e a história de o porquê de se estar realizando, suas origens e significados, isto que ela foi feita por jovens, mas, não fique triste ano que vem tem mais festa e mais surpresas nos aguardam, já que será feita por pessoas "das antigas", por assim dizer, então, segundo Padre Fábio será a mais tradicional.