Cultura, alegria e boemia, 24H sem parar, regada a Whisky, bons amigos e atrações incríveis, uma noite delirante onde os trens não cessam sua marcha, uma festa utópica invejada por muitos deuses, conto-lhes agora a minha Virada Cultural.
Neste ano a Virada ocorreu nos dias 15 e 16 de Maio, último final de semana, evento o qual aguardo todos os anos ansiosamente.
Para começar este ano chegamos de carro ao lado da Estação da Luz vindos de Joanópolis (que glamour não?!, já o que estávamos fazendo em Joanópolis fica para uma próxima postagem), minha amiga e eu atravessamos a estação e fomos a Praça da Luz onde estava ocorrendo a apresentação de um grupo de teatro de rua, que estava homenageando Adoniram Barbosa.
Ao lado da Praça fomos a Pinacoteca do Estado de São Paulo onde vimos exposições e um show instrumental com violões.
Logo, fomos ao palco do lado da Estação da Luz onde tocava uma banda instrumental e de lá já fomos ao Museu da Língua Portuguesa, um lugar fantástico onde passado e modernidade se encontram, e lá ocorreu uma intervenção cultural de um grupo que cantava e atuava.
Na frente da Pinacoteca nos encontramos com o namorado da minha amiga e entramos novamente na Pinacoteca onde agora havia outro grupo se apresentando.
Despedi-me da minha amiga e saí encontrar meus amigos que já haviam chego, onde primeiramente fomos comer alguns salgados em um bar, ao lado estava um dos palcos independentes que se alternavam entre suas apresentações, estava tocando a banda Detetives, muito "fodah".De lá fomos a outro palco independente, ainda na Cásper Líbero, mas, do lado Mauá, onde esperávamos pelo show do Black Drawing Chalks (GO), show que achei o mais eletrizante da Virada, letras em inglês, muito estilo e som bem rock.Com um pouco de Whisky na cabeça, botamos nossas pernas para funcionar e chegamos na Bulevar São João, palco que iríamos assistir dois shows seguidos, Booker T. (EUA) e The Temptations feat. Gleann Leonard (EUA).
Booker T. toca piano e arrebentou no Blues, o show era instrumental e um pouco cansativo, já The Temptations lembrou-me muito os Back'n Vocals da Amy Winehouse, vozes maravilhosas e muito coreografia.Depois fomos a Praça Júlio Prestes ver Living Colour (EUA), uma banda de Hard Rock muito "fodah", pena que estava com muito sono e fomos todos tirar um cochilo e comer algo.
Chegamos na Viera de Carvalho no meio do show do Double You, onde estava parecendo a Parada Gay, o vocal era bem animado e até falava um pouco português.
Logo após, vimos Brothers of Brazil, a banda de Supla e seu irmão, com canções em inglês, mas, mesmo assim com um som bem "brasuka".O show da Pitty foi um dos mais lotados, a cantora cantou músicas de seu álbum novo e também outras antigas, ao final do show encontramos com umas amigas de Guarulhos e ficamos para ver o CPM 22 cantando só músicas dos Ramones, foram 16 músicas e depois cantaram algumas de sua própria autoria.Nos despedimos de nossas amigas e fomos ver uma suspensão corporal e no meio do caminho, no Vale do Anhangabaú, onde pessoas faziam acrobacias em forma geométricas suspensas no ar e nos surpreendemos ao ver Sarruga (Espanha) e seus insetos gigantes que tanto queríamos ver.Chegando no Viaduto do Chá assistimos a suspensão corporal que para nossa surpresa Mister Lúdico estava tocando lá, uma mistura psicodélica.De lá andamos até a Sé, passando por ruas maravilhosas e assim terminou nossa Virada, além das atrações descritas acima vimos muito outros artistas de rua, obras de arte e coletivos, São Paulo já em si uma cidade magnífica e Virada só vem abrilhantar ainda mais, mas, precisa melhorar no quesito segurança e lixo, já que meu irmão e um amigo foram assaltados e não só eles como muitas pessoas, até um garoto foi morto, a cidade ficou cheia de lixo já que não haviam lixeiras, enfim, se melhorarem nestes pontos acima a Virada Cultural será ainda melhor.
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