sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mochileiros pelo sul: Gramado - Parte 2

... entregamos a chave ao dono da pensão e ... agradecemos a hospitalidade e fomos para o centro curtir nosso último dia em Gramado (isto era pelo menos o que pensávamos). Amdamos até o outro lado da cidade (se tivéssemos andando mais um pouco teríamos visto os canians), fomos até a Torre Café Colonial mas era R$ 30,00 por pessoa então desistimos (veja a cara de triste do Tiago). Fomos até a casa do Papai Noel, mas não entramos por que era pago, só andamos pelo lado de fora. Fomos até uma igreja cercada por hortências e andamos por ruas belíssimas.
Já era hora do almoço, então resolvemos comer naquele mesmo lugar do dia anterior (nem me pergunte o que comemos, só sei que tinha feijão preto e estava maravilhoso).
Logo depois, próximo a igreja vimos novamente programação do Natal Luz e ficamos sabendo quais atraçoes daria para vermos antes de ir embora.
Na rua coberta fomos a Peleteria Gramado, onde Tiago comprou uma boina preta que ele já estava de olho desde o dia anterior. Na peleteria havia de tudo, boinas, chapéus, casacos, entre outros artigos.
A tarde lá pelas 15:00H fomos assistir o Teatro do Abelardo, que é um teatro de fantoches que falava dos costumes antigos do povo de Gramado e falava também do comportamento dos turistas em férias em Gramado (sempre fotografando).
De lá fomos para a loja de lembrancinhas ao lado da Prawer e compramos umas casas em miniatura, cartões postais e o Tiago comprou uma cúia de tomar chimarrão.
Saímos de lá e fomos a Prawer (que delícia) comer mais chocolates, um que achei bem diferente era o que tinha sabor de menta e após mordermos ficávamos com uma sensação de reflescância como se tivéssemos chupado uma bala de menta. Estávamos comendo os chocolates no mesmo lugar do dia anterior, quando apareceu um indiozinho com cara de boliviano pedindo dinheiro, o Tiago disse que não tinha, mas ofereceu chocolate (pra quê), ele aceitou e perguntou se poderia dar para os irmãos dele também, o Tiago disse que sim ( o indiozinho só esqueceu de dizer que tinha vários irmãos) e assim Tiago ficou quase sem chocolate nenhum.
Fomos ao Lago Joaquina Rita Bier, tirámos várias fotos por ali e caminhamos bastante pelas redondezas do lago.
No caminho para o centro observamos o quão educados eram as pessoas em Gramado, sempre que precisávamos atravessar a rua os carros paravam só para tu passar (fantástico).
Voltamos ao centro e vimos a Árvore Cantante novamente, que havia mudado um pouco o repertório, fantástico como o Natal passa essa união, todos cantando juntos músicas natalinas.
Após a apresentação fomos para a rodoviária por queríamos chegar um pouco adiantado para não ficar correndo atrás de ônibus, tiramos uma foto com Papai Noel que estava ali em entramos na rodoviária (crianças, parem de ler enquanto é tempo, pois, começa agora uma parte trágica da história, onde vocês descobrirão a verdadeira identidade de Priscila), pegamos nossas passagens e fomos ver qual era o nosso box, quando olhamos as passagens vimos que não havia box marcado na passagem (o desespero já começa a tomar conta). Entramos na rodoviária e perguntamos no balcão para o cara que estava atendendo e ele disse que esse ônibus não passava ali (saindo um desmaio, brincadeira, não foi para tanto), ficamos absortos num turbilhão de pensamentos e fomos reclamar com a Priscila, ela disse que havia nos avisado que o ônibus não passava ali e sim em Caxias do Sul (agora me diga por que nós compraríamos a passagem de um ônibus que sai de Caxias do Sul para Curitiba se nós ainda estávamos em Gramado, não seria mais lógico nós comprarmos primeiro uma passagem para Caxias do Sul, palhaçada). Após muito bate-boca, fomos ver com taxista se era muito longe Caxias do Sul, ele disse que para o horário que tínhamos que pegar o ônibus não dava mais tempo (além do que um táxi até lá é um pouco caro), disse também que um dia antes havia acontecido a mesma situação.
Voltamos a rodoviária e houve mais bate-boca, uma senhora que vendeu as passagens junto com a Priscila até "saiu de fininho" (safada), Priscila disse que não gostava de "barraco" (nós também não, aliás detestamos este tipo de situação, mas as vezes para conseguir nossos direitos é preciso), não adiantou em nada, a única atitude que ela tomou foi nos dar o número da Viação Penha, o qual tentamos ligar mas ninguém atendia.
Fomos a delegacia e explicamos nosso caso aos policiais, eles tentaram ligar para empresa de ônibus mas também não conseguiram, foram muito atenciosos mas disseram que não podiam fazer nada, pois, era a palavra dela contra a nossa, disseram também que poderíamos entrar com a ação de um advogado (mas isto estragaria toda nossa viagem e nem tínhamos dinheiro para isto).
Bem, agora era a hora de esfriar a cabeça e pensar, não podíamos mais ir a Curitiba, pois, íamos gastar mais dinheiro do que tínhamos agora, além do que só haveria ônibus no outro dia e correríamos o risco de virar o ano na estrada, eu disse então que a melhor escolha que podíamos fazer era irmos para Canela que ficava ao lado de Gramado e não íamos gastar tanto e lá iríamos para Caxias do Sul e de lá para Sampa, mas primeiro deveríamos ficar em Gramado e passar a virada de ano ali, Tiago concordou e assim ficou resolvido.
Desanimados, voltamos ao centro e passamos em meio a multidão que assistia ao acendimento das luzes. Voltamos a Pensão Piratini e contamos nossa história ao dono, ele nos hospedou e subimos ao centro de novo (tentei animar o Tiago, pois, ele ficou muito para baixo).
Andamos e andamos mas não com a mesma empolgação, Tiago ligou para sua mãe num daqueles telefones que parecem londrinos.
Comi um cachorro-quente e depois fomos tomar um chocolate quente, que estava maravilhoso, com uma cobertura de chantili de dar "água na boca", que até animou o Tiago.
Nesse clima um pouco mais auspicioso, após andar mais um pouco fomos para a pensão e dormimos.
31/12/08, Quarta-Feira: Acordamos cedo e logo saímos rumo ao centro e ...

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