Vestes pretas e um canto triste são marcas das Verônicas e de seu encontro que já está em seu 8º ano. O evento que é organizado pela Núcleo Pé da Serra da Organização Paulista de Folclore rodou as cidades da região "Entre Serras e Águas" e encerrou o ciclo em Nazaré Paulista, no dia 17 de Março. Visando não deixar esta tradição tão antiga se perder, Lilian Vogel (Diretora do Museu João Batista Conti), Válter Cassalho (Pesquisador) e Neide Rodrigues (Vice-presidente da Comissão Paulista de Folclore) movimentaram esforços na documentação e organização do evento.
Neide Rodrigues se apresenta com o Coral de Joanópolis
Lilian Vogel coordena o encontro
Válter Cassalho dá uma palestra sobre As Verônicas
A Verônica não consta nos quadros das igrejas, somente nos evangelhos apócrifos uma mulher é citada, seu nome significa "Verdadeira Imagem", no grego chamam-a de Berenice e em muitos outros lugares o mesmo varia.Esta mulher que ao enxugar o rosto de Jesus, descobre a sua face, guarda o mesmo e um determinado momento vai até o imperador que estava com lepra e ao ver o pano cura-se milagrosamente. Depois do ocorrido o pano é guardado numa caixa e utilizado em momentos de grandes epidemias que a humanidade passou.
Latim do Séc. XII
Fazem-se cópias do sudário e a tradição se espalha e todo ano escolhia-se uma mulher do povo para representar a Verônica.
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