sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mochileiros pelo sul: Caxias do Sul, Meados do sul, São Paulo, Atibaia e Nazaré Paulista

... após esperar um pouco saímos dali umas 10:30H e ... fomos rumo a Caxias do Sul. No caminho passamos por muitas cachoeiras e quédas-d'agua belíssimas conforme íamos subindo a serra.
Após um tempo chegamos na rodoviária as 12:15H e a garoa continuava a cair, fomos primeiro comprar as passagens para São Paulo (infelizmente nossa epopeia está para terminar, mas, prometo mais um pouco de emoção). Quando fomos pedir as passagens o moço disse que achava que não tinha mais para aquele dia (o Tiago já ficou em choque, afinal ele trabalhava segunda, mas, eu estava calmo por que já havia planejado estar voltando mais cedo pensando nestes imprevistos e daí mesmo que voltássemos domingo dava tempo ainda), mas, a moça que estava verificando disse que tinha e que eram quase as últimas (ufah!). Compramos as passagens e fomos comer num restaurante ao lado da rodoviária, como o restaurante era "à la carte" podíamos repetir, comemos nossa última refeição gaúcha que por sinal estava ótima.
Pedimos informações ao casal que era dono do restaurante e era muito simpático, sobre os pontos turísticos, afinal só iríamos embora a noite, ele nos indicou um quiosque de informações que ficava mais para o centro.
No centro vimos a Catedral Diocesana e fomos ao quiosque pedir informações, a moça muito simpática nos deu um mapa e falou dos pontos mais próximos (aproveitei e perguntei sobre Júlio de Castilhos, que toda cidade no sul tinha alguma rua com este nome, ela disse que foi um jornalista e político famoso).Seguimos pela Júlio de Castilhos (Caxias lembrava um pouco Guarulhos) e chegamos na Igreja São Pelegrino que era enorme e tinha umas grades em volta. As portas eram feitas de bronze e haviam três, cada uma com desenhos referentes aos nomes, à esquerda ficava a Porta do Amor, no centro a Porta da Paz e à direita a Porta da Justiça. Dentro da igreja o teto era lindo, com pinturas belíssimas que entre as principais estão a de Aldo Locatelli e no vestíbulo tem uma réplica de Pietà de Michelangelo, havia também um réplica do Sudário de Turim.Saímos da igreja e ao lado havia um relógio no gramado (não tem nada a ver com o que estou falando agora, mas, só lembrei neste momento que no sul rotatória se chama rótula, interessante neh).De lá fomos ao museu que estava fechado, a uma feirinha e a um shopping onde o Tiago comprou erva para preparar o seu chimarrão (andando pela rua vi um cara que parecia muito o George Harrison dos Beatles, fodah).
Voltamos até a Praça Dante Alighieri que fica na frente da Catedral Diocesana e seguimos pela Júlio de Castilhos até seu final (andamos demais). Lá encontramos o Monumento Nacional ao Imigrante, estátuas que representam uma família de imigrantes.Voltamos um pouco e fomos ao Zafari, a rede de mercados mais famosa do sul, onde compramos algo para comer.
No centro fomos a lan house e depois voltamos a rodoviária, esperamos um pouco e fomos embarcar (nosso ônibus demorou um pouco para sair por causa que tiveram que trocar um pneu), partimos as 21:30H.
04/01/09, Domingo: Com muita saudade, estamos voltando para Sampa, durante a madrugada várias paradas. Durante o dia muito trânsito devido aos acidentes na pista e mais paradas.
Mais ou menos as 14:00H chegamos na Rodoviária do Tietê que estava lotada, compramos cachorros-quente (experimentem o cachorro-quente que vende na barraquinha próxima ao Tietê, é muito bom) e fomos correndo pegar nosso ônibus para Atibaia.
Chegamos em Atibaia e fomos dar uma volta até dar nosso horário do ônibus. Encontramos um outro amigo nosso que também se chama Tiago (arrasai, ele sempre grita isto), que felicidade, contamos nossa viagem a ele e depois fomos a rodoviária.
Pegamos nosso ônibus para Nazaré e ao chegarmos esvaziamos o nosso mochilão e a nossa cabeça com tantas histórias que tínhamos para contar.
Termina aqui um sonho que se tornou realidade e espero logo estar viajando de novo, pois, não existe nada melhor do que se aventurar em busca de conhecer pessoas, culturas e lugares novos.
O mundo só é grande se nos sentirmos pequenos e incapazes de percorre-lo, pois, se tu tem um sonho e luta para realizá-lo, verás que é maior do que aparenta ser.

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