... após esperar um pouco saímos dali umas 10:30H e ... fomos rumo a Caxias do Sul. No caminho passamos por muitas cachoeiras e quédas-d'agua belíssimas conforme íamos subindo a serra.
Após um tempo chegamos na rodoviária as 12:15H e a garoa continuava a cair, fomos primeiro comprar as passagens para São Paulo (infelizmente nossa epopeia está para terminar, mas, prometo mais um pouco de emoção). Quando fomos pedir as passagens o moço disse que achava que não tinha mais para aquele dia (o Tiago já ficou em choque, afinal ele trabalhava segunda, mas, eu estava calmo por que já havia planejado estar voltando mais cedo pensando nestes imprevistos e daí mesmo que voltássemos domingo dava tempo ainda), mas, a moça que estava verificando disse que tinha e que eram quase as últimas (ufah!). Compramos as passagens e fomos comer num restaurante ao lado da rodoviária, como o restaurante era "à la carte" podíamos repetir, comemos nossa última refeição gaúcha que por sinal estava ótima.
Pedimos informações ao casal que era dono do restaurante e era muito simpático, sobre os pontos turísticos, afinal só iríamos embora a noite, ele nos indicou um quiosque de informações que ficava mais para o centro.
No centro vimos a Catedral Diocesana e fomos ao quiosque pedir informações, a moça muito simpática nos deu um mapa e falou dos pontos mais próximos (aproveitei e perguntei sobre Júlio de Castilhos, que toda cidade no sul tinha alguma rua com este nome, ela disse que foi um jornalista e político famoso).Seguimos pela Júlio de Castilhos (Caxias lembrava um pouco Guarulhos) e chegamos na Igreja São Pelegrino que era enorme e tinha umas grades em volta. As portas eram feitas de bronze e haviam três, cada uma com desenhos referentes aos nomes, à esquerda ficava a Porta do Amor, no centro a Porta da Paz e à direita a Porta da Justiça. Dentro da igreja o teto era lindo, com pinturas belíssimas que entre as principais estão a de Aldo Locatelli e no vestíbulo tem uma réplica de Pietà de Michelangelo, havia também um réplica do Sudário de Turim.Saímos da igreja e ao lado havia um relógio no gramado (não tem nada a ver com o que estou falando agora, mas, só lembrei neste momento que no sul rotatória se chama rótula, interessante neh).De lá fomos ao museu que estava fechado, a uma feirinha e a um shopping onde o Tiago comprou erva para preparar o seu chimarrão (andando pela rua vi um cara que parecia muito o George Harrison dos Beatles, fodah).
Voltamos até a Praça Dante Alighieri que fica na frente da Catedral Diocesana e seguimos pela Júlio de Castilhos até seu final (andamos demais). Lá encontramos o Monumento Nacional ao Imigrante, estátuas que representam uma família de imigrantes.Voltamos um pouco e fomos ao Zafari, a rede de mercados mais famosa do sul, onde compramos algo para comer.
No centro fomos a lan house e depois voltamos a rodoviária, esperamos um pouco e fomos embarcar (nosso ônibus demorou um pouco para sair por causa que tiveram que trocar um pneu), partimos as 21:30H.
04/01/09, Domingo: Com muita saudade, estamos voltando para Sampa, durante a madrugada várias paradas. Durante o dia muito trânsito devido aos acidentes na pista e mais paradas.
Mais ou menos as 14:00H chegamos na Rodoviária do Tietê que estava lotada, compramos cachorros-quente (experimentem o cachorro-quente que vende na barraquinha próxima ao Tietê, é muito bom) e fomos correndo pegar nosso ônibus para Atibaia.
Chegamos em Atibaia e fomos dar uma volta até dar nosso horário do ônibus. Encontramos um outro amigo nosso que também se chama Tiago (arrasai, ele sempre grita isto), que felicidade, contamos nossa viagem a ele e depois fomos a rodoviária.
Pegamos nosso ônibus para Nazaré e ao chegarmos esvaziamos o nosso mochilão e a nossa cabeça com tantas histórias que tínhamos para contar.
Termina aqui um sonho que se tornou realidade e espero logo estar viajando de novo, pois, não existe nada melhor do que se aventurar em busca de conhecer pessoas, culturas e lugares novos.
O mundo só é grande se nos sentirmos pequenos e incapazes de percorre-lo, pois, se tu tem um sonho e luta para realizá-lo, verás que é maior do que aparenta ser.
O Blog Brigue Beagle nada mais é do que um meio de transporte, assim como o HMS Beagle, o brigue errante de Charles Darwin o ajudou a fazer descobertas que mudaram o pensamento humano espero que de uma maneira bem menos despretensiosa que o Blog Brigue Beagle faça alguma mudança no mundo levando o que há de mais importante, informação.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Mochileiros pelo sul: Canela - Parte 2
... e fomos em direção a Catedral de Pedra, pois, ... era naquela direção que ficava o Parque das Sequóias. Passando por casas de madeira que lembravam muito as casas de New Orleans e paisagens com muito verde, até chegar ao parque.
No parque pegamos uma trilha e adentramos na mata, que era formada principalmente como o próprio nome já diz, por sequóias, que são árvores de grandíssimo porte e o Canadá ostenta as maiores. Tiramos várias fotos (mas, não sobrou nenhuma de lá) e após chegarmos numa poça voltamos, afinal já havíamos entrado muito na mata.
Voltamos para o centro e lá eu comi uma "à la minuto" que mais parecia "à la carte", veio tudo separadinho em bandejas, arroz, feijão, ovo, batata frita, salada de alface e tomate e bife, tudo muito simples, mas, muito delicioso, sobrou até batata para o Tiago que não quis almoçar.
Fomos a loja de lembrancinhas ao lado da catedral e compramos algumas. Voltamos para casa, nos arrumamos e fomos rumo ao Parque do Caracol.
Andamos 3 km para chegar do centro até a Estrada do Caracol e continuamos andando. No caminho muitas hortências e floresta para tudo quanto é lado.
Andávamos e andávamos, parecia que nunca ia chegar, numa certa parte encontramos uma família parada na beira da estrada (tinha um garoto que não parava de bater um porrete, sinistro) e pedimos informação para saber se já estava chegando (incrível que para todo mundo que perguntávamos, eles diziam que sim, só falta mais um kilômetro, mentirosos). Eles disseram que não faltava muito então continuamos, de repente, começamos a ouvir um barulho de porrete sendo arrastado (gelei) e ouvi a voz da mulher para quem pedimos informação, ela disse que estava indo para lá e que ia conosco. Ela falou o nome de todos que estavam com ela, mas, só me lembro do nome dela, Indianara.
Continuámos andando com um medo terrível e aquele barulho de porrete que não cessava (parecia o filme A família buscapé misturado com Pânico na floresta), eles acabaram ficando para trás e nós chegamos no Castelo do Caracol, mas não entramos por que era pago. O castelo era muito bonito e tinha um aspecto interiorano, com uns banheiros de madeira que pareciam de acampamento.
Saímos de lá e continuámos nossa luta, no caminho vimos novamente Indianara e "os outros" e nos despedimos.
Após 6 km desde o início da Estrada do Caracol, finalmente chegamos no Parque do Caracol. Pagamos R$ 8,00 e entramos, parecia muito aqueles parques americanos de acampamento.
Primeiros fomos ver as lojas cheia de objetos exóticos (estilo família buscapé) de artesanato, descemos um pouco e fomos ver a parte inferior do observatório por que para subir tu tinha que pagar. Quando chegamos na ponta, deu uma sensação de liberdade olhar para toda aquela imensidão, do lado direito ficava o cânion e do lado esquerdo ficava a Cascata do Caracol, e se olhássemos para baixo dava para ver o quão alto estávamos ali.
Após muitas fotos seguimos uma trilha que levava até uma escadaria que chegava no pé da cascata.
Começamos a descer a escadaria que tinha 750 degraus, parecia aquelas instalações do filme "Parque dos Dinossauros", após um tempo chegamos na base ou quase nela por que o resto do caminho estava bloqueado em razão da escada estar quebrada, sentamos ali e ficamos um tempo olhando aquele belíssimo espetáculo da natureza e sentindo o vapor que vinha da cascata que mede 131 m.
Subimos correndo (acho que batemos recordes) e continuámos seguindo as trilhas agora rumo as quédas-d'agua. Vimos muitas quédas e tirámos várias fotos.
Fomos ao Centro Histórico Ambiental, lá havia vários animais empalhados e muito lixo de quando começaram a construir o parque, que foi recolhido e deixado para exposição (havia latas de marcas muito antigas) visando mostrar o impacto do homem na natureza.
Após percorrer todas as trilhas voltamos a entrada do parque e olhamos mais uma vez da parte inferior do observatório, de repente, apareceu um quati procurando comida (e uma mulher disse, será que ninguém dá comida aos bichinhos, então neh).
Passamos pela Estação Sonho Vivo e fui comprar um cartão-postal nas lojinhas. Esperámos até o parque estar quase fechando e saímos, ficamos esperando o ônibus que logo passou (nem pensar em voltar à pé). Fomos embora, seguindo o lema do parque:
No parque pegamos uma trilha e adentramos na mata, que era formada principalmente como o próprio nome já diz, por sequóias, que são árvores de grandíssimo porte e o Canadá ostenta as maiores. Tiramos várias fotos (mas, não sobrou nenhuma de lá) e após chegarmos numa poça voltamos, afinal já havíamos entrado muito na mata.
Voltamos para o centro e lá eu comi uma "à la minuto" que mais parecia "à la carte", veio tudo separadinho em bandejas, arroz, feijão, ovo, batata frita, salada de alface e tomate e bife, tudo muito simples, mas, muito delicioso, sobrou até batata para o Tiago que não quis almoçar.
Fomos a loja de lembrancinhas ao lado da catedral e compramos algumas. Voltamos para casa, nos arrumamos e fomos rumo ao Parque do Caracol.
Andamos 3 km para chegar do centro até a Estrada do Caracol e continuamos andando. No caminho muitas hortências e floresta para tudo quanto é lado.
Andávamos e andávamos, parecia que nunca ia chegar, numa certa parte encontramos uma família parada na beira da estrada (tinha um garoto que não parava de bater um porrete, sinistro) e pedimos informação para saber se já estava chegando (incrível que para todo mundo que perguntávamos, eles diziam que sim, só falta mais um kilômetro, mentirosos). Eles disseram que não faltava muito então continuamos, de repente, começamos a ouvir um barulho de porrete sendo arrastado (gelei) e ouvi a voz da mulher para quem pedimos informação, ela disse que estava indo para lá e que ia conosco. Ela falou o nome de todos que estavam com ela, mas, só me lembro do nome dela, Indianara.
Continuámos andando com um medo terrível e aquele barulho de porrete que não cessava (parecia o filme A família buscapé misturado com Pânico na floresta), eles acabaram ficando para trás e nós chegamos no Castelo do Caracol, mas não entramos por que era pago. O castelo era muito bonito e tinha um aspecto interiorano, com uns banheiros de madeira que pareciam de acampamento.
Saímos de lá e continuámos nossa luta, no caminho vimos novamente Indianara e "os outros" e nos despedimos.
Após 6 km desde o início da Estrada do Caracol, finalmente chegamos no Parque do Caracol. Pagamos R$ 8,00 e entramos, parecia muito aqueles parques americanos de acampamento.
Primeiros fomos ver as lojas cheia de objetos exóticos (estilo família buscapé) de artesanato, descemos um pouco e fomos ver a parte inferior do observatório por que para subir tu tinha que pagar. Quando chegamos na ponta, deu uma sensação de liberdade olhar para toda aquela imensidão, do lado direito ficava o cânion e do lado esquerdo ficava a Cascata do Caracol, e se olhássemos para baixo dava para ver o quão alto estávamos ali.
Após muitas fotos seguimos uma trilha que levava até uma escadaria que chegava no pé da cascata.
Começamos a descer a escadaria que tinha 750 degraus, parecia aquelas instalações do filme "Parque dos Dinossauros", após um tempo chegamos na base ou quase nela por que o resto do caminho estava bloqueado em razão da escada estar quebrada, sentamos ali e ficamos um tempo olhando aquele belíssimo espetáculo da natureza e sentindo o vapor que vinha da cascata que mede 131 m.
Subimos correndo (acho que batemos recordes) e continuámos seguindo as trilhas agora rumo as quédas-d'agua. Vimos muitas quédas e tirámos várias fotos.
Fomos ao Centro Histórico Ambiental, lá havia vários animais empalhados e muito lixo de quando começaram a construir o parque, que foi recolhido e deixado para exposição (havia latas de marcas muito antigas) visando mostrar o impacto do homem na natureza.
Após percorrer todas as trilhas voltamos a entrada do parque e olhamos mais uma vez da parte inferior do observatório, de repente, apareceu um quati procurando comida (e uma mulher disse, será que ninguém dá comida aos bichinhos, então neh).
Passamos pela Estação Sonho Vivo e fui comprar um cartão-postal nas lojinhas. Esperámos até o parque estar quase fechando e saímos, ficamos esperando o ônibus que logo passou (nem pensar em voltar à pé). Fomos embora, seguindo o lema do parque:
"Preserve a Natureza
Não deixe nada além de pegadas
Não leve nada além de fotos."
Não deixe nada além de pegadas
Não leve nada além de fotos."
Chegamos em nosso castelo (estava mais para calabouço ou masmorra), nos trocamos e fomos até o mercado, compramos achocolado, pão e queijo colonial (já que o café colonial não rolou), muito bom.
A noite estávamos "secos" para sair, mas, a chuva não parava, então ficamos assistindo TV e depois dormimos, merda.
03/01/09, Sábado: De manhã ainda estava chovendo, agradecemos ao Nego e fomos a rodoviária.
Chegamos lá ensopados e morrendo de frio, mas, curtindo muito os 13ºC. A rodoviária dali parecia uma cabana de guarda-florestal, após esperar um pouco saímos dali umas 10:30H e ...
A noite estávamos "secos" para sair, mas, a chuva não parava, então ficamos assistindo TV e depois dormimos, merda.
03/01/09, Sábado: De manhã ainda estava chovendo, agradecemos ao Nego e fomos a rodoviária.
Chegamos lá ensopados e morrendo de frio, mas, curtindo muito os 13ºC. A rodoviária dali parecia uma cabana de guarda-florestal, após esperar um pouco saímos dali umas 10:30H e ...
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Mochileiros pelo sul: Canela
... e as 12:00H partimos ... com muitas boas lembranças. Na saída de Gramado vimos os maravilhosos canians.
Era bem curta a distância entre Gramado e Canela, no caminho passamos por mais cafés coloniais e pelo "Mundo a vapor", a motorista era muito simpática e ia falando com os passageiros pelo caminho, mostrando os pontos turísticos.
Descemos na rodoviária e primeiro fomos ver se dali saía ônibus para Caxias e os horários. Confirmado isto, fomos arrumar um lugar para ficar, numa pensão perto da rodoviária o preço era R$ 35,00 por pessoa e o banheiro era coletivo, resolvemos procurar mais (nuca aceite logo de cara, sempre procure outras opções, seja simpático e educado, estas são dicas básicas mas que fizeram a diferença em nossa viagem e nos proporcionaram gastar bem pouco, além de nós sermos muito "style").
Estávamos cansados de procurar e famintos, então fomos comer em um restaurante "à la carte". Comi feijão preto, arroz com camarão e tanta coisa mais, mas não lembro, lembro somente que estava "triafuder".
De lá fomos até a igreja matriz que era muito linda e ao lado havia várias lojas, uma em especial era a Casa da Bruxa que tinha uma vassoura enorme.
Descemos pela rua principal da cidade e no caminho perguntamos a um moço se não sabia de alguma pensão, ele disse que ali ele alugava a casa ao lado da casa dele e que havia um casal no momento, mas que mais tarde eles iriam embora. Disse também que ele cobrou R$ 70,00 de cada (lembra de nossa cara na saída do café colonial, reprise), mas que para nós ia fazer um preço especial, R$ 30,00 cada. O Nego (este era o nome dele) disse para voltarmos daqui uma hora.
Uma hora depois voltamos e ele nos mostrou a casa, do lado de fora ela parecia um castelo (muito fodah), todo feito em pedra e por dentro havia um quarto com móveis antigos, entre eles uma cabideira, um provador em formato de raio, uma estante, uma cama de casal, uma cama de solteiro, um banco em forma de cubo e uma TV. Havia uma cozinha e um banheiro, perfeito.
Nos arrumamos, vimos um mapa no quarto e analisamos quais pontos turísticos podíamos ainda ver naquele dia.
Saímos e fomos a Praça do Sonhos que é a Praça Central e estava toda decorada, assim como toda a cidade, com enfeites natalinos, ali estava a ocorrendo a III Exposição de Presépios com obras belíssimas e trabalhadas com diferentes materiais.
Este era apenas um dos muitos eventos do Sonho de Natal, o evento ocorria todo ano em Canela e agia em parceria com Gramado. Gramado ficava com o lado mágico do Natal e Canela com o religioso.
Passamos pela Casa de Cultura e ali pedimos melhores informações sobre as atrações turísticas, passamos pela Casa de Pedra e fomos até o Mundo a Vapor que ficava mais ou menos a 3 km dali.
Chegamos lá e tiramos várias fotos (pena que não sobrou nenhuma, pois, quando fui descarregar as fotos o celular não estava suportando tantas fotos e eu tive que apagar algumas, sem ver quais estavam sendo apagadas acabei perdendo umas cinquenta), uma velhinha danadinha ficou indo e voltando na frente da nossa câmera que eu havia colocado no temporizador e deixado no chão.
Dentro deste local aprendemos um pouco sobre a história deste trêm (somente na parte gratuita), este ponto turístico que é em si uma obra de arte foi baseado num acidente de trêm que aconteceu em Londres, onde o trêm descarrilou e acabou atravessando a plataforma e ficou pendurado com uma parte para fora e o restante do trêm para dentro.
Ao lado do Mundo a Vapor havia um mini-shopping, demos uma olhada e voltamos para o centro (no caminho passou um jipe lotado de gurias lindíssimas que gritaram para nós, fodah).
No centro vimos a posse da prefeita de Canela que foi comemorada com muitos fogos.
Já era quase noite e o Tiago comprou queijo e pão numa padaria e foi comer no castelo, depois saímos e eu fui comer um cachorro-quente em frente a Casa de Pedra.
Vira e mexe, uma garoa fina começava a cair, e subimos até a Catedral de Pedra novamente. A catedral cujo o nome era Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, foi construída em estilo Gótico Britânico e sua torre mede 65m de altura e a noite fica toda acesa com luzes de diferentes tons.
Andamos mais e resolvemos fazer uns telefonemas em umas cabines de madeira "muito fodah", liguei para a Mariza e minha mãe, desejei a elas um feliz ano novo.
Andamos muito toda a noite, passando por igrejas, cafés, lojas luxuosas e todo o requinte dos enfeites e luzes do Natal.
Em casa, assistimos a TV, planejamos o que fazer no outro dia e dormimos.
02/01/09, Sexta-Feira: Acordamos bem cedo, saímos e comemos algo, e fomos em direção a Catedral de Pedra, pois, ...
Era bem curta a distância entre Gramado e Canela, no caminho passamos por mais cafés coloniais e pelo "Mundo a vapor", a motorista era muito simpática e ia falando com os passageiros pelo caminho, mostrando os pontos turísticos.
Descemos na rodoviária e primeiro fomos ver se dali saía ônibus para Caxias e os horários. Confirmado isto, fomos arrumar um lugar para ficar, numa pensão perto da rodoviária o preço era R$ 35,00 por pessoa e o banheiro era coletivo, resolvemos procurar mais (nuca aceite logo de cara, sempre procure outras opções, seja simpático e educado, estas são dicas básicas mas que fizeram a diferença em nossa viagem e nos proporcionaram gastar bem pouco, além de nós sermos muito "style").
Estávamos cansados de procurar e famintos, então fomos comer em um restaurante "à la carte". Comi feijão preto, arroz com camarão e tanta coisa mais, mas não lembro, lembro somente que estava "triafuder".
De lá fomos até a igreja matriz que era muito linda e ao lado havia várias lojas, uma em especial era a Casa da Bruxa que tinha uma vassoura enorme.
Descemos pela rua principal da cidade e no caminho perguntamos a um moço se não sabia de alguma pensão, ele disse que ali ele alugava a casa ao lado da casa dele e que havia um casal no momento, mas que mais tarde eles iriam embora. Disse também que ele cobrou R$ 70,00 de cada (lembra de nossa cara na saída do café colonial, reprise), mas que para nós ia fazer um preço especial, R$ 30,00 cada. O Nego (este era o nome dele) disse para voltarmos daqui uma hora.
Uma hora depois voltamos e ele nos mostrou a casa, do lado de fora ela parecia um castelo (muito fodah), todo feito em pedra e por dentro havia um quarto com móveis antigos, entre eles uma cabideira, um provador em formato de raio, uma estante, uma cama de casal, uma cama de solteiro, um banco em forma de cubo e uma TV. Havia uma cozinha e um banheiro, perfeito.
Nos arrumamos, vimos um mapa no quarto e analisamos quais pontos turísticos podíamos ainda ver naquele dia.
Saímos e fomos a Praça do Sonhos que é a Praça Central e estava toda decorada, assim como toda a cidade, com enfeites natalinos, ali estava a ocorrendo a III Exposição de Presépios com obras belíssimas e trabalhadas com diferentes materiais.
Este era apenas um dos muitos eventos do Sonho de Natal, o evento ocorria todo ano em Canela e agia em parceria com Gramado. Gramado ficava com o lado mágico do Natal e Canela com o religioso.
Passamos pela Casa de Cultura e ali pedimos melhores informações sobre as atrações turísticas, passamos pela Casa de Pedra e fomos até o Mundo a Vapor que ficava mais ou menos a 3 km dali.
Chegamos lá e tiramos várias fotos (pena que não sobrou nenhuma, pois, quando fui descarregar as fotos o celular não estava suportando tantas fotos e eu tive que apagar algumas, sem ver quais estavam sendo apagadas acabei perdendo umas cinquenta), uma velhinha danadinha ficou indo e voltando na frente da nossa câmera que eu havia colocado no temporizador e deixado no chão.
Dentro deste local aprendemos um pouco sobre a história deste trêm (somente na parte gratuita), este ponto turístico que é em si uma obra de arte foi baseado num acidente de trêm que aconteceu em Londres, onde o trêm descarrilou e acabou atravessando a plataforma e ficou pendurado com uma parte para fora e o restante do trêm para dentro.
Ao lado do Mundo a Vapor havia um mini-shopping, demos uma olhada e voltamos para o centro (no caminho passou um jipe lotado de gurias lindíssimas que gritaram para nós, fodah).
No centro vimos a posse da prefeita de Canela que foi comemorada com muitos fogos.
Já era quase noite e o Tiago comprou queijo e pão numa padaria e foi comer no castelo, depois saímos e eu fui comer um cachorro-quente em frente a Casa de Pedra.
Vira e mexe, uma garoa fina começava a cair, e subimos até a Catedral de Pedra novamente. A catedral cujo o nome era Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, foi construída em estilo Gótico Britânico e sua torre mede 65m de altura e a noite fica toda acesa com luzes de diferentes tons.
Andamos mais e resolvemos fazer uns telefonemas em umas cabines de madeira "muito fodah", liguei para a Mariza e minha mãe, desejei a elas um feliz ano novo.
Andamos muito toda a noite, passando por igrejas, cafés, lojas luxuosas e todo o requinte dos enfeites e luzes do Natal.
Em casa, assistimos a TV, planejamos o que fazer no outro dia e dormimos.
02/01/09, Sexta-Feira: Acordamos bem cedo, saímos e comemos algo, e fomos em direção a Catedral de Pedra, pois, ...
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Mochileiros pelo sul: Gramado - Parte 3
... e logo saímos rumo ao centro e ... fomos ao mercado comprar nosso café-da-manhã (acredita que a bolacha que comprei no Tietê estava durando até estes dias e ainda estava crocante). Compramos sucos e bolachas, perguntamos que horas o mercado iria fechar para a noite comprar champagne e tomamos nosso café na praça em frente a igreja.
Andamos por tudo quanto é lugar de Gramado, fomos a lan house, fomos a prefeitura, vimos malhas e artesanatos.
Quando bateu a fome já era um pouco tarde e fomos comer no lugar de sempre, mas já haviam parado de servir almoço, então procuramos outro lugar. Andamos toda a cidade mas os lugares baratos já haviam parado de servir, resolvemos comer no centro mesmo. Comemos num restaurante "a la carte" e pagamos em torno de R$ 9,50, neste restaurante já comeram diversas celebridades, pois, no caixa tinha várias fotos.
A tarde descemos para pensão e descansamos um pouco.
Lá pelas 18:00H subimos novamente ao centro e fomos no mercado comprar champagne, compramos duas garrafas e assistimos de novo a Árvore Cantante.
As 20:00H, mais ou menos, começou o acendimento das luzes, o sonho de qualquer criança (e o meu também).
Depois comemos um cachorro-quente, como sempre e fomos ao Lago Joaquina para ver o Nativitaten, dessa vez vimos o espetáculo inteiro que tem duração de quarenta e cinco minutos, belíssimo.
Voltamos ao centro e ficamos sentados próximos a igreja que é da onde se vê melhor os fogos. Um cara veio perguntar ao Tiago se ele tinha "seda" (maconha, bah que gíria antiga), também o Tiago estava de boina, calça jeans, camisa xadrez amarrada na cintura, havaianas (se não for Dupé) e barba por fazer, muito reggae.
Já estava quase na hora da virada e o Tiago começa a abrir o campagne, ele perguntou se já tirava o ferrinho, eu disse que sim por que sempre era muito difícil de abrir, de repente quando ele tirou (poff!), nós olhamos um para o outro e todo mundo olhou para nós (que mico), íamos preparar a outra para abrir na hora, mas uma mulher ao nosso lado disse que não podia se não dava azar (ela falou: agora vocês esperam dar meia-noite e depois bebem para ter um bom ano, trágico).
Dez, nove, ..., um, FELIZ ANO NOVO! Eu abracei o Tiago e ficamos assistindo aos fogos.
Após acabarem fomos bebendo até uma cabine telefônica e eu tentei ligar para o pessoal que eu conheço, mas ninguém atendia, acho que o Tiago conseguiu falar com sua mãe.
Andamos e bebemos toda a noite até cansarmos e ficamos com dor de barriga de tanto champgne (acreditem, champagne não embebeda nada), fomos para a pensão e dormimos.
01/01/09, Quinta-Feira: Acordamos, nos arrumamos e nos despedimos do dono da pensão que nos deu seu cartão. No caminho para o centro, Tiago passou no posto de saúde e tirou os pontos de sua mão (ele cortou a mão no trabalho antes de viajarmos, ela estava macabra).
Na rodoviária compramos as passagens para Canela (ainda bem que não foi com a Priscila) e as 12:00H partimos...
Andamos por tudo quanto é lugar de Gramado, fomos a lan house, fomos a prefeitura, vimos malhas e artesanatos.
Quando bateu a fome já era um pouco tarde e fomos comer no lugar de sempre, mas já haviam parado de servir almoço, então procuramos outro lugar. Andamos toda a cidade mas os lugares baratos já haviam parado de servir, resolvemos comer no centro mesmo. Comemos num restaurante "a la carte" e pagamos em torno de R$ 9,50, neste restaurante já comeram diversas celebridades, pois, no caixa tinha várias fotos.
A tarde descemos para pensão e descansamos um pouco.
Lá pelas 18:00H subimos novamente ao centro e fomos no mercado comprar champagne, compramos duas garrafas e assistimos de novo a Árvore Cantante.
As 20:00H, mais ou menos, começou o acendimento das luzes, o sonho de qualquer criança (e o meu também).
Depois comemos um cachorro-quente, como sempre e fomos ao Lago Joaquina para ver o Nativitaten, dessa vez vimos o espetáculo inteiro que tem duração de quarenta e cinco minutos, belíssimo.
Voltamos ao centro e ficamos sentados próximos a igreja que é da onde se vê melhor os fogos. Um cara veio perguntar ao Tiago se ele tinha "seda" (maconha, bah que gíria antiga), também o Tiago estava de boina, calça jeans, camisa xadrez amarrada na cintura, havaianas (se não for Dupé) e barba por fazer, muito reggae.
Já estava quase na hora da virada e o Tiago começa a abrir o campagne, ele perguntou se já tirava o ferrinho, eu disse que sim por que sempre era muito difícil de abrir, de repente quando ele tirou (poff!), nós olhamos um para o outro e todo mundo olhou para nós (que mico), íamos preparar a outra para abrir na hora, mas uma mulher ao nosso lado disse que não podia se não dava azar (ela falou: agora vocês esperam dar meia-noite e depois bebem para ter um bom ano, trágico).
Dez, nove, ..., um, FELIZ ANO NOVO! Eu abracei o Tiago e ficamos assistindo aos fogos.
Após acabarem fomos bebendo até uma cabine telefônica e eu tentei ligar para o pessoal que eu conheço, mas ninguém atendia, acho que o Tiago conseguiu falar com sua mãe.
Andamos e bebemos toda a noite até cansarmos e ficamos com dor de barriga de tanto champgne (acreditem, champagne não embebeda nada), fomos para a pensão e dormimos.
01/01/09, Quinta-Feira: Acordamos, nos arrumamos e nos despedimos do dono da pensão que nos deu seu cartão. No caminho para o centro, Tiago passou no posto de saúde e tirou os pontos de sua mão (ele cortou a mão no trabalho antes de viajarmos, ela estava macabra).
Na rodoviária compramos as passagens para Canela (ainda bem que não foi com a Priscila) e as 12:00H partimos...
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