... entregamos a chave ao dono da pensão e ... agradecemos a hospitalidade e fomos para o centro curtir nosso último dia em Gramado (isto era pelo menos o que pensávamos). Amdamos até o outro lado da cidade (se tivéssemos andando mais um pouco teríamos visto os canians), fomos até a Torre Café Colonial mas era R$ 30,00 por pessoa então desistimos (veja a cara de triste do Tiago). Fomos até a casa do Papai Noel, mas não entramos por que era pago, só andamos pelo lado de fora. Fomos até uma igreja cercada por hortências e andamos por ruas belíssimas.
Já era hora do almoço, então resolvemos comer naquele mesmo lugar do dia anterior (nem me pergunte o que comemos, só sei que tinha feijão preto e estava maravilhoso).
Logo depois, próximo a igreja vimos novamente programação do Natal Luz e ficamos sabendo quais atraçoes daria para vermos antes de ir embora.
Na rua coberta fomos a Peleteria Gramado, onde Tiago comprou uma boina preta que ele já estava de olho desde o dia anterior. Na peleteria havia de tudo, boinas, chapéus, casacos, entre outros artigos.
A tarde lá pelas 15:00H fomos assistir o Teatro do Abelardo, que é um teatro de fantoches que falava dos costumes antigos do povo de Gramado e falava também do comportamento dos turistas em férias em Gramado (sempre fotografando).
De lá fomos para a loja de lembrancinhas ao lado da Prawer e compramos umas casas em miniatura, cartões postais e o Tiago comprou uma cúia de tomar chimarrão.
Saímos de lá e fomos a Prawer (que delícia) comer mais chocolates, um que achei bem diferente era o que tinha sabor de menta e após mordermos ficávamos com uma sensação de reflescância como se tivéssemos chupado uma bala de menta. Estávamos comendo os chocolates no mesmo lugar do dia anterior, quando apareceu um indiozinho com cara de boliviano pedindo dinheiro, o Tiago disse que não tinha, mas ofereceu chocolate (pra quê), ele aceitou e perguntou se poderia dar para os irmãos dele também, o Tiago disse que sim ( o indiozinho só esqueceu de dizer que tinha vários irmãos) e assim Tiago ficou quase sem chocolate nenhum.
Fomos ao Lago Joaquina Rita Bier, tirámos várias fotos por ali e caminhamos bastante pelas redondezas do lago.
No caminho para o centro observamos o quão educados eram as pessoas em Gramado, sempre que precisávamos atravessar a rua os carros paravam só para tu passar (fantástico).
Voltamos ao centro e vimos a Árvore Cantante novamente, que havia mudado um pouco o repertório, fantástico como o Natal passa essa união, todos cantando juntos músicas natalinas.
Após a apresentação fomos para a rodoviária por queríamos chegar um pouco adiantado para não ficar correndo atrás de ônibus, tiramos uma foto com Papai Noel que estava ali em entramos na rodoviária (crianças, parem de ler enquanto é tempo, pois, começa agora uma parte trágica da história, onde vocês descobrirão a verdadeira identidade de Priscila), pegamos nossas passagens e fomos ver qual era o nosso box, quando olhamos as passagens vimos que não havia box marcado na passagem (o desespero já começa a tomar conta). Entramos na rodoviária e perguntamos no balcão para o cara que estava atendendo e ele disse que esse ônibus não passava ali (saindo um desmaio, brincadeira, não foi para tanto), ficamos absortos num turbilhão de pensamentos e fomos reclamar com a Priscila, ela disse que havia nos avisado que o ônibus não passava ali e sim em Caxias do Sul (agora me diga por que nós compraríamos a passagem de um ônibus que sai de Caxias do Sul para Curitiba se nós ainda estávamos em Gramado, não seria mais lógico nós comprarmos primeiro uma passagem para Caxias do Sul, palhaçada). Após muito bate-boca, fomos ver com taxista se era muito longe Caxias do Sul, ele disse que para o horário que tínhamos que pegar o ônibus não dava mais tempo (além do que um táxi até lá é um pouco caro), disse também que um dia antes havia acontecido a mesma situação.
Voltamos a rodoviária e houve mais bate-boca, uma senhora que vendeu as passagens junto com a Priscila até "saiu de fininho" (safada), Priscila disse que não gostava de "barraco" (nós também não, aliás detestamos este tipo de situação, mas as vezes para conseguir nossos direitos é preciso), não adiantou em nada, a única atitude que ela tomou foi nos dar o número da Viação Penha, o qual tentamos ligar mas ninguém atendia.
Fomos a delegacia e explicamos nosso caso aos policiais, eles tentaram ligar para empresa de ônibus mas também não conseguiram, foram muito atenciosos mas disseram que não podiam fazer nada, pois, era a palavra dela contra a nossa, disseram também que poderíamos entrar com a ação de um advogado (mas isto estragaria toda nossa viagem e nem tínhamos dinheiro para isto).
Bem, agora era a hora de esfriar a cabeça e pensar, não podíamos mais ir a Curitiba, pois, íamos gastar mais dinheiro do que tínhamos agora, além do que só haveria ônibus no outro dia e correríamos o risco de virar o ano na estrada, eu disse então que a melhor escolha que podíamos fazer era irmos para Canela que ficava ao lado de Gramado e não íamos gastar tanto e lá iríamos para Caxias do Sul e de lá para Sampa, mas primeiro deveríamos ficar em Gramado e passar a virada de ano ali, Tiago concordou e assim ficou resolvido.
Desanimados, voltamos ao centro e passamos em meio a multidão que assistia ao acendimento das luzes. Voltamos a Pensão Piratini e contamos nossa história ao dono, ele nos hospedou e subimos ao centro de novo (tentei animar o Tiago, pois, ele ficou muito para baixo).
Andamos e andamos mas não com a mesma empolgação, Tiago ligou para sua mãe num daqueles telefones que parecem londrinos.
Comi um cachorro-quente e depois fomos tomar um chocolate quente, que estava maravilhoso, com uma cobertura de chantili de dar "água na boca", que até animou o Tiago.
Nesse clima um pouco mais auspicioso, após andar mais um pouco fomos para a pensão e dormimos.
31/12/08, Quarta-Feira: Acordamos cedo e logo saímos rumo ao centro e ...
O Blog Brigue Beagle nada mais é do que um meio de transporte, assim como o HMS Beagle, o brigue errante de Charles Darwin o ajudou a fazer descobertas que mudaram o pensamento humano espero que de uma maneira bem menos despretensiosa que o Blog Brigue Beagle faça alguma mudança no mundo levando o que há de mais importante, informação.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Mochileiros pelo sul: Gramado
... e eis que chegamos na rodoviária e ... logo fomos ao balcão perguntar se dali saía ônibus para Curitiba para já ficarmos informados, a moça (Priscila, este é o nome dela, logo mais o leitor ouvirá falar novamente sobre esta misteriosa personagem) disse que sim e aí ficamos aliviados.
A rodoviária era de madeira e lembrava muito rodoviárias de cidades pequenas americanas e europeias.
Ao sair da rodoviária caía uma garoa bem leve e havia brisa suave que fazia minha touca peruana balançar. Caminhando, observavamos boquiabertos os hoteis e estabelecimentos belíssimos que víamos, os postes com "design" antigo, os termômetros, os enfeites natalinos, as pessoas sorridentes com seus casacos de frio (incrível, parecia que em Gramado todo mundo era feliz), a loja de relógios cucos, as placas das ruas feitas em madeira e muito mais fatos que meu celular começava a registrar.
Andamos até o centro, lá havia uma igreja católica toda de pedra em estilo gótico, um jardim logo a frente e do lado da igreja o salão de eventos onde ocorre o Festival de Cinema.
Estávamos primeiramente procurando um lugar para ficar, pegamos a rua lateral à igreja (neste momento alguns velhinhos comentaram que a cidade estava ficando mais perigosa) onde tinha várias renas, cada uma por um empresa ou estabelecimento da cidade, pegamos a direita no fim da rua, e continuamos em frente. Andamos e andamos, os hoteis que achavamos eram muito caros e os baratos já estavam ocupados. Perguntamos a um cara (detalhe sinistro: ele tinha uma suástica tatuada na mão) que vimos na rua se ele sabia de algum lugar, ele indicou um caminho mas não achamos nada. Passamos numa loja de usados muito folk. Já estavamos exaustos e com fome, resolvemos comer num lugar que eu tinha visto e já haviamos pedido informação lá, mas o local indicado estava lotado, o preço era R$ 5,00 apenas "a la minuto", comi arroz, macarrão, salada, bife e o maravilhoso feijão preto gaúcho que comemos em todos os lugares por onde passamos.
Ao sairmos perguntamos novamente ao dono do restaurante se ele não sabia de outro hotel, ele falou sobre a Pensão Piratini e nos explicou como chegar lá.
Então fomos para lá, descemos e descemos, é incrível que em Gramado todas as casas tem um um estilo europeu e mesmo as mais humildes são muito bem cuidadas.
A pensão ficava bem no final do bairro Piratini, quando chegamos tivemos que esperar um pouco por que os donos haviam saído. Depois de um tempo uma moça chegou, após conversarmos ela resolveu cobrar R$ 20,00 de cada e já deixamos pago.
A pensão não era muito bonita, pois, ainda estava em construção, mas havia o essencial: banheiro, água quente, camas limpas; afinal nem íamos passar muito tempo na pensão.
Tomamos um banho, nos arrumamos e saímos desfrutar mais do centro, afinal era época de natal e em Gramado acontece o Natal Luz. Passamos na rodoviária e já compramos nossas passagens para Curitiba com a Priscila, assim já ficamos mais aliviados.
Vimos a programação do evento e o próximo era as 19:00H, resolvemos explorar a cidade enquanto isto, andamos e fotografamos muito.
Fomos a Prawer, uma loja cheia de chocolates (parecia a casa de doces da bruxa de João e Maria). Havia vários doces e chocolates de todos os tipos, claro, compramos várias trufas e barras de chocolate, a moça nos mostrou onde ia ser o Nativitaten e fomos comer em uns banquinhos de madeira.
Voltamos ao centro, fomos a igreja que estava toda decorada e vimos a Árvore Cantante, um coral que ficava em uma árvore de natal e era regida por alguns músicos instrumentistas. Cantaram canções natalinas em inglês, alemão, latim e é claro, português.
A noite caía e resolvemos comprar um cachorro quente e comer na arquibancada próximo a uma das árvores de natal que era central.
Comemos e esperamos pelo Acendimento das Luzes, eis que começa uma música a tocar e luzes começam a piscar de diferentes formas e cores, as pessoas no meio da rua de boca aberta com tamanha beleza, uma apresentação fantástica.
Após o acendimento fomos ao Lago Joaquina Rita Bier (pelo menos depois de acharmos o caminho certo, já que eu fiz nós nos perdermos), chegamos atrasados e já estava no meio do espetáculo, descemos até próximo do lago e assistimos ao Nativitaten, um show de luzes, fogo, fogos de artifício e música erudita que mexe com nossos sentidos e emoções.
Voltamos para o centro e andamos por ali a noite toda até ficarmos cansados. Descemos para a pensão e logo dormimos, esta noite nem sonhei, pois, o dia já foi um sonho do qual sempre irei lembrar.
30/12/08, Terça-Feira: Acordamos, arrumamos o mochilão, entregamos a chave ao dono da pensão e ...
A rodoviária era de madeira e lembrava muito rodoviárias de cidades pequenas americanas e europeias.
Ao sair da rodoviária caía uma garoa bem leve e havia brisa suave que fazia minha touca peruana balançar. Caminhando, observavamos boquiabertos os hoteis e estabelecimentos belíssimos que víamos, os postes com "design" antigo, os termômetros, os enfeites natalinos, as pessoas sorridentes com seus casacos de frio (incrível, parecia que em Gramado todo mundo era feliz), a loja de relógios cucos, as placas das ruas feitas em madeira e muito mais fatos que meu celular começava a registrar.
Andamos até o centro, lá havia uma igreja católica toda de pedra em estilo gótico, um jardim logo a frente e do lado da igreja o salão de eventos onde ocorre o Festival de Cinema.
Estávamos primeiramente procurando um lugar para ficar, pegamos a rua lateral à igreja (neste momento alguns velhinhos comentaram que a cidade estava ficando mais perigosa) onde tinha várias renas, cada uma por um empresa ou estabelecimento da cidade, pegamos a direita no fim da rua, e continuamos em frente. Andamos e andamos, os hoteis que achavamos eram muito caros e os baratos já estavam ocupados. Perguntamos a um cara (detalhe sinistro: ele tinha uma suástica tatuada na mão) que vimos na rua se ele sabia de algum lugar, ele indicou um caminho mas não achamos nada. Passamos numa loja de usados muito folk. Já estavamos exaustos e com fome, resolvemos comer num lugar que eu tinha visto e já haviamos pedido informação lá, mas o local indicado estava lotado, o preço era R$ 5,00 apenas "a la minuto", comi arroz, macarrão, salada, bife e o maravilhoso feijão preto gaúcho que comemos em todos os lugares por onde passamos.
Ao sairmos perguntamos novamente ao dono do restaurante se ele não sabia de outro hotel, ele falou sobre a Pensão Piratini e nos explicou como chegar lá.
Então fomos para lá, descemos e descemos, é incrível que em Gramado todas as casas tem um um estilo europeu e mesmo as mais humildes são muito bem cuidadas.
A pensão ficava bem no final do bairro Piratini, quando chegamos tivemos que esperar um pouco por que os donos haviam saído. Depois de um tempo uma moça chegou, após conversarmos ela resolveu cobrar R$ 20,00 de cada e já deixamos pago.
A pensão não era muito bonita, pois, ainda estava em construção, mas havia o essencial: banheiro, água quente, camas limpas; afinal nem íamos passar muito tempo na pensão.
Tomamos um banho, nos arrumamos e saímos desfrutar mais do centro, afinal era época de natal e em Gramado acontece o Natal Luz. Passamos na rodoviária e já compramos nossas passagens para Curitiba com a Priscila, assim já ficamos mais aliviados.
Vimos a programação do evento e o próximo era as 19:00H, resolvemos explorar a cidade enquanto isto, andamos e fotografamos muito.
Fomos a Prawer, uma loja cheia de chocolates (parecia a casa de doces da bruxa de João e Maria). Havia vários doces e chocolates de todos os tipos, claro, compramos várias trufas e barras de chocolate, a moça nos mostrou onde ia ser o Nativitaten e fomos comer em uns banquinhos de madeira.
Voltamos ao centro, fomos a igreja que estava toda decorada e vimos a Árvore Cantante, um coral que ficava em uma árvore de natal e era regida por alguns músicos instrumentistas. Cantaram canções natalinas em inglês, alemão, latim e é claro, português.
A noite caía e resolvemos comprar um cachorro quente e comer na arquibancada próximo a uma das árvores de natal que era central.
Comemos e esperamos pelo Acendimento das Luzes, eis que começa uma música a tocar e luzes começam a piscar de diferentes formas e cores, as pessoas no meio da rua de boca aberta com tamanha beleza, uma apresentação fantástica.
Após o acendimento fomos ao Lago Joaquina Rita Bier (pelo menos depois de acharmos o caminho certo, já que eu fiz nós nos perdermos), chegamos atrasados e já estava no meio do espetáculo, descemos até próximo do lago e assistimos ao Nativitaten, um show de luzes, fogo, fogos de artifício e música erudita que mexe com nossos sentidos e emoções.
Voltamos para o centro e andamos por ali a noite toda até ficarmos cansados. Descemos para a pensão e logo dormimos, esta noite nem sonhei, pois, o dia já foi um sonho do qual sempre irei lembrar.
30/12/08, Terça-Feira: Acordamos, arrumamos o mochilão, entregamos a chave ao dono da pensão e ...
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Mochileiros pelo sul: Porto Alegre
... 14:30H chegamos em Porto Alegre e ... primeiro fomos ao balcão de informações da rodoviária para saber sobre os pontos turísticos
da cidade. Muito bem tratados, saímos de lá até com um mapa do centro da cidade que a balconista nos forneceu.
Logo depois, resolvemos ligar para Pierre (um grande amigo nosso
que conhecemos em Sampa na fila do show da banda My chemical romance e que nos afeiçoamos logo de cara), pois, o ano inteiro estávamos falando para ele que iríamos para lá no final do ano e aproveitaríamos para matar as saudades. Falei com ele ao telefone e marquei de nos encontrarmos na rodoviária.
Já que ia demorar um pouco, resolvemos ir procurar um hotel, para deixarmos nossa mochila que já estava acabando com minha costa.
No primeiro hotel que perguntamos achamos o preço muito alto e tratamos de procurar outro. Quando estávamos quase na porta de outro hotel um jovem veio nos pedir dinheiro (detalhe: ele estava de nike), mas nos pediu de uma forma muito hostil e acho que se pudesse teria nos assaltado, sorte que estávamos perto do hotel. Já dentro do segundo hotel e à salvos, um senhor (senhor o qual se esqueceu muitas vezes de nossos rostos) que era dono do hotel disse que ia fazer para nós um preço especial e cobrou apenas R$ 40,00 que dividido entre nós ficou bem acessível.
O hotel chama-se Hotel Conceição II e sua arquitetura, móveis e decoração em geral são bem antigas (o que aprecio muito). O elevador era amarelo e de madeira e no quarto tinha um guarda-roupas ou penteadeira super antiga e uma TV mais antiga ainda. Da janela, víamos a rodoviária e no hotel ainda tínhamos direito a café-da-manhã, tudo perfeito.
Tomamos banho e fomos para a rodoviária esperar Pierre, com óculos Wayfarer e calças Skiny. Quando chegamos ele já estava a nossa espera e conhecemos seu sobrinho e seu amigo, respectivamente Subro e Curtis ambos muito "fodah".
Rumamos para um shopping que havia ali por perto, matando nossas saudades e contando as novidades (no caminho havia um cara nu, defecando em baixo de uma ponte, mas superamos isto).
No shopping andamos e "causamos" por lá. Comemos umas esfihas, falamos sobre várias assuntos desde crenças pessoais até diferenças de nossa cidade para a deles, além de aprender muitas gírias locais.
Depois fomos a Redenção ( praça de onde a banda Fresno tirou o título de seu novo álbum), lugar que achei "triafuder", muito "fodah", pena que estava vazia.
A noite Pierre nos levou de volta a rodoviária e marcamos de nos encontrar no dia seguinte de novo. Jantamos na rodoviária lá pelas 22:00H, comi chuleta.
No hotel assistimos Johnny & June e depois dormimos.
28/12/08, Domingo: Acordamos cedo, tomamos um café-da-manhã maravilhoso no hotel e seguimos pela Avenida Júlio de Castilhos. Pelo caminho tiramos fotos com estátuas, vimos prédios antigos, esculturas, igrejas, uma rua que é conhecida como a "25 de março" de Porto Alegre e por fim chegamos a Usina do Gasômetro que hoje é um museu e completa 80 anos de história ( por dentro vimos sobre sua história e suas instalações que em algumas partes foram mantidas como eram originalmente) e também o belíssimo Lago Guaíba.
Voltamos para a Júlio de Castilhos e almoçamos num restaurante A La Carte onde comemos muito ( Tiago fez seu famoso prato de salada adicional, já que é vegetariano), fomos muito bem atendidos ( adoro pessoas educadas).
No hotel descansamos um pouco e depois voltamos para a rodoviária, onde ligamos para Pierre que nos encontrou ali depois de um tempo e lá fomos nós para o shopping novamente. Lá conhecemos mais amigos dele, o Mosquito e alguns grunge, todos muito "gente boa" e o Curtis também estava com eles.
De lá fomos para a Redenção que desta vez estava lotada e com pessoas de vários estilos, o que me lembrou muito o Ibirapuera. Conhecemos Vicente, um cara muito "gente fina" e mais pessoas.
Conheci Kauê. Pierre disse a ele que éramos de Sampa e logo comecei a conversar com ele. Kauê me contou que sua família é de Sampa e que vai sempre a Bragança Paulista (coincidência demais, perto da minha cidade). Contou também que tinha ido no último ABC pro HC que "rolou" New Found Glory (e outra coincidência, eu também). Conhecemos também Misashi, Zé e Bruno, todos eles pareciam que já nos conheciam a décadas, logo, estávamos todos grandes amigos.
A noite nos despedimos de Pierre, Subro e Curtis. Pierre ficou muito feliz ao ver que ficamos muito amigos de seus melhores amigos.
Já estava noite e Kauê nos convidou para ir a sua casa. No caminho muita conversa, principalmente entre Zé e eu, conversas que as vezes começavam com a virada do ano passado e terminavam em Pokémon.
Na casa de Kauê tomamos uma coca e comemos algo, parecia que a noite não ia acabar mas já estava tarde. Fomos para o ponto de ônibus e nos despedimos de Kauê e Misashi que moravam por ali e Zé e Bruno pegaram o mesmo ônibus que nós. Próximo da rodoviária nos despedimos e descemos.
No hotel pensamos até em ficar mais um pouco em Porto Alegre, mas tinhamos um roteiro a seguir e então adormecemos "if smiles on the face"(trecho de uma música do Fall out boy).
29/12/08, Segunda-Feira: Arrumamos nosso mochilão, tomamos café e fizemos o check-in. Na rodoviária compramos nossas passagens para Gramado e pegamos o ônibus as 7:30H e assim seguimos rumo à Gramado, com saudades de nossos amigos mas com a certeza de que ainda iríamos nos divertir muito.
Na chegada de Gramado várias hortências e eis que chegamos na rodoviária e ...
da cidade. Muito bem tratados, saímos de lá até com um mapa do centro da cidade que a balconista nos forneceu.
Logo depois, resolvemos ligar para Pierre (um grande amigo nosso
que conhecemos em Sampa na fila do show da banda My chemical romance e que nos afeiçoamos logo de cara), pois, o ano inteiro estávamos falando para ele que iríamos para lá no final do ano e aproveitaríamos para matar as saudades. Falei com ele ao telefone e marquei de nos encontrarmos na rodoviária.
Já que ia demorar um pouco, resolvemos ir procurar um hotel, para deixarmos nossa mochila que já estava acabando com minha costa.
No primeiro hotel que perguntamos achamos o preço muito alto e tratamos de procurar outro. Quando estávamos quase na porta de outro hotel um jovem veio nos pedir dinheiro (detalhe: ele estava de nike), mas nos pediu de uma forma muito hostil e acho que se pudesse teria nos assaltado, sorte que estávamos perto do hotel. Já dentro do segundo hotel e à salvos, um senhor (senhor o qual se esqueceu muitas vezes de nossos rostos) que era dono do hotel disse que ia fazer para nós um preço especial e cobrou apenas R$ 40,00 que dividido entre nós ficou bem acessível.
O hotel chama-se Hotel Conceição II e sua arquitetura, móveis e decoração em geral são bem antigas (o que aprecio muito). O elevador era amarelo e de madeira e no quarto tinha um guarda-roupas ou penteadeira super antiga e uma TV mais antiga ainda. Da janela, víamos a rodoviária e no hotel ainda tínhamos direito a café-da-manhã, tudo perfeito.
Tomamos banho e fomos para a rodoviária esperar Pierre, com óculos Wayfarer e calças Skiny. Quando chegamos ele já estava a nossa espera e conhecemos seu sobrinho e seu amigo, respectivamente Subro e Curtis ambos muito "fodah".
Rumamos para um shopping que havia ali por perto, matando nossas saudades e contando as novidades (no caminho havia um cara nu, defecando em baixo de uma ponte, mas superamos isto).
No shopping andamos e "causamos" por lá. Comemos umas esfihas, falamos sobre várias assuntos desde crenças pessoais até diferenças de nossa cidade para a deles, além de aprender muitas gírias locais.
Depois fomos a Redenção ( praça de onde a banda Fresno tirou o título de seu novo álbum), lugar que achei "triafuder", muito "fodah", pena que estava vazia.
A noite Pierre nos levou de volta a rodoviária e marcamos de nos encontrar no dia seguinte de novo. Jantamos na rodoviária lá pelas 22:00H, comi chuleta.
No hotel assistimos Johnny & June e depois dormimos.
28/12/08, Domingo: Acordamos cedo, tomamos um café-da-manhã maravilhoso no hotel e seguimos pela Avenida Júlio de Castilhos. Pelo caminho tiramos fotos com estátuas, vimos prédios antigos, esculturas, igrejas, uma rua que é conhecida como a "25 de março" de Porto Alegre e por fim chegamos a Usina do Gasômetro que hoje é um museu e completa 80 anos de história ( por dentro vimos sobre sua história e suas instalações que em algumas partes foram mantidas como eram originalmente) e também o belíssimo Lago Guaíba.
Voltamos para a Júlio de Castilhos e almoçamos num restaurante A La Carte onde comemos muito ( Tiago fez seu famoso prato de salada adicional, já que é vegetariano), fomos muito bem atendidos ( adoro pessoas educadas).
No hotel descansamos um pouco e depois voltamos para a rodoviária, onde ligamos para Pierre que nos encontrou ali depois de um tempo e lá fomos nós para o shopping novamente. Lá conhecemos mais amigos dele, o Mosquito e alguns grunge, todos muito "gente boa" e o Curtis também estava com eles.
De lá fomos para a Redenção que desta vez estava lotada e com pessoas de vários estilos, o que me lembrou muito o Ibirapuera. Conhecemos Vicente, um cara muito "gente fina" e mais pessoas.
Conheci Kauê. Pierre disse a ele que éramos de Sampa e logo comecei a conversar com ele. Kauê me contou que sua família é de Sampa e que vai sempre a Bragança Paulista (coincidência demais, perto da minha cidade). Contou também que tinha ido no último ABC pro HC que "rolou" New Found Glory (e outra coincidência, eu também). Conhecemos também Misashi, Zé e Bruno, todos eles pareciam que já nos conheciam a décadas, logo, estávamos todos grandes amigos.
A noite nos despedimos de Pierre, Subro e Curtis. Pierre ficou muito feliz ao ver que ficamos muito amigos de seus melhores amigos.
Já estava noite e Kauê nos convidou para ir a sua casa. No caminho muita conversa, principalmente entre Zé e eu, conversas que as vezes começavam com a virada do ano passado e terminavam em Pokémon.
Na casa de Kauê tomamos uma coca e comemos algo, parecia que a noite não ia acabar mas já estava tarde. Fomos para o ponto de ônibus e nos despedimos de Kauê e Misashi que moravam por ali e Zé e Bruno pegaram o mesmo ônibus que nós. Próximo da rodoviária nos despedimos e descemos.
No hotel pensamos até em ficar mais um pouco em Porto Alegre, mas tinhamos um roteiro a seguir e então adormecemos "if smiles on the face"(trecho de uma música do Fall out boy).
29/12/08, Segunda-Feira: Arrumamos nosso mochilão, tomamos café e fizemos o check-in. Na rodoviária compramos nossas passagens para Gramado e pegamos o ônibus as 7:30H e assim seguimos rumo à Gramado, com saudades de nossos amigos mas com a certeza de que ainda iríamos nos divertir muito.
Na chegada de Gramado várias hortências e eis que chegamos na rodoviária e ...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Mochileiros pelo sul: Nazaré, Atibaia, Sampa, e meados do sul
Sei que já é um pouco tarde para falar da virada do ano, mas como fiz este blog à pouco, vou contar-lhes sobre a minha virada de 2008 para 2009, que por sinal foi a minha melhor até hoje. A história será dividida em várias partes, já que visitamos vários lugares e não queria algo muito sucinto.
Desde pequeno sempre tive muita vontade de conhecer o sul, em especial a cidade de Gramado, por seu Festival de Natal e por seus ares de cidade europeia.
O ano inteiro planejando, vendo horários de ônibus, preços de passagens, consultando o mapa que comprei da região sul e eis que chega o grande dia.
26/12/08, Sexta-feira: Estávamos comendo alguns restos de doces do Natal, que este ano estava bem farto e ainda tinha muito Gingerbreads (aqueles biscoitos tipo o biscoito do Shrek) e o Bûche de Noël (doce francê semelhante ao rocambole), então fomos para o ponto. Mas antes de continuar vamos fazer uma ficha técnica dos mochileiros:
- Mochileiros: Tiago e eu (amigos de longa data).
- Roteiro: dia 26 ir para Porto Alegre/dia 29 ir para Gramado/dia 30 ir para o estado do Paraná em alguma praia/dia 2 ir para Curitiba/dia 4 voltar para Nazaré Paulista (isto era o que pensávamos que iríamos fazer, mas o futuro às vezes não é o que pensamos, mas deixemos esta parte para a hora certa).
Dinheiro: R$ 800,00 (bem suados) cada, reservar R$ 400,00 para passagem (sabíamos que ia sobrar e o que sobrasse era bônus) e R$ 400,00 para nos manter lá.
Na mochila: mapa, caneta, papel (higiênico e de anotações), meu celular (cujo foi o único recurso para tirar nossas fotos e o detalhe é que a tela dele está quebrada, então não sabíamos como as fotos iam sair e nem ao menos saber quantas ainda poderíamos tirar), o celular do Tiago (para ver as horas), objetos de higiene pessoal e roupas.
Bem, vamos dar início a nossa epopeia. Pegamos o ônibus para Atibaia por volta das 16:00H, no caminho nossa amiga Tuka também entrou no ônibus, pois, ele iria conosco até o Tietê e depois seguiria para o Rio de Janeiro.
Chegando em Atibaia fomos a uma lanchonete que sempre frequentamos para enrolar até dar o horário do ônibus e logo depois pegamos o ônibus para São Paulo.
Chegamos na rodoviária do Tietê lá pelas 19:00H, compramos uns petiscos para comer no ônibus e compramos também nossas passagens. O Tietê estava lotadíssimo como sempre em final de ano e as 21:30 nos despedimos de nossa amiga e rumamos para Porto Alegre.
27/12/08, Sábado: No caminho várias paradas, a primeira em alguma cidade do Paraná, onde tiramos algumas fotos com os enfeites de Natal. Depois disso acordava e dormia durante toda a noite (sabe aquilo de não querer perder nenhum minuto da viagem). Lembro-me de manhã que o Tiago me acordou em algum momento e vi um amanhecer lindo e o mar, sei lá onde estávamos. Ao meio-dia mais ou menos estávamos em Sombrio-SC e lá fomos nós comer mais um pouco, além de ver várias pessoas falando espanhol. No resto do caminho, mais paisagens belíssimas e assistimos duas vezes ao "Os sem-floresta". E as 14:30 chegamos em Porto Alegre e ...
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