De perna pelada e bico vermelho
Passeia por livros do Jorge Amado
Vira e mexe olha-se no espelho
Semelhante aos pombos de praça
Comem na mão de velhinhos desonestos
Não importa o que faça
Creem nas palavras de Arnesto
Acasalam sem mesmo amar
Sobrevivem? Sobras vivem
Sorte? Só conhecem o azar
Acuda! Mas não há ninguém
Nas noites frias do mundo
Piam tristes ao relento
Na cama de um vagabundo
Fingem orgasmos para o sustento
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