domingo, 14 de novembro de 2010

Ervas Medicinais - Do Tradicional ao Sintético

Naturalmente, tudo o que tocamos, vemos, sentimos, tem uma história, e com as ervas não é diferente. Agregamos a elas, sentimentos, simbologias, significados e descobrimos seus efeitos e reações, constitúi-se uma linha do tempo étnica, botânica e farmacológica.
No séc. II a.C. em Ponto (atual Turquia), surgiu o primeiro farmacologista experimental e em 1500 a.C. em Luxon, Egito, é escrito o Papiro de Elbers, com cerca de 700 drogas diferentes catalogadas.
Os primeiros registros de receitas médicas datam de 3000 a.C., na Babilônia, onde começam a trabalhar com alopatia e desenvolve-se as primeiras farmacopeias, com até 1400 plantas.
O curandeiro Asclépio cria na Grécia (Séc. XIII a. C.) o primeiro Spa, chamados na época de Centros de Cura, com base em chás.
Na Europa, houve um período em que os progressos científicos foram dificultados pela igreja que não via com bons olhos descobertas científicas, já que enxergavam doenças como castigo.
"Era Dourada para as Ervas", no Renascimento (Séc. XV), descobrem-se curas para inúmeras doenças.
Progredindo rapidamente, na Idade Industrial e Moderna, obtém-se ótimos resultados sintetizando plantas e concentrando dosagens.
No início do séc. XX, ocorre um renascimento fantástico da utilização de ervas.
Os índios precedem laboratórios e entre 1560 e 1580, Padre Anchieta detalhou melhor as plantas comestíveis, um estudo etnobotânico baseado no que os índios conheciam, mantém a integridade da cultura, aproveita-se o tradicional, pesquisa-se princípios ativos e reações adversas, juntam tudo isto em busca de medicamentos mais eficazes.

Referência: Palestra do Curso de Folclore no Ponto de Cultura "Ora Viva São Gonçalo" com o economista Edwaldo Luis de Oliveira, dia 16 de Outubro
Foto: agulhaselinhas.blogspot.com

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