domingo, 24 de outubro de 2010

Galeria Mutante recebe Objeto Amarelo

Exposição Tren chega ao fim com show de Objeto Amarelo

A arte urbana ganha outro ar quando misturada com a música certa e é isto o que aconteceu no Sábado, dia 16 de Outubro na Galeria Mutante. A galeria estava com a mostra Tren, um coletivo produzido pelo americano Jonathan Gall e os argentinos Maurício Rossi e Cesar Trinca. O encerramento contou com a discotecagem de Salvaje e os shows das Animals Crackers in my Soup e Objeto Amarelo.
Matias Picón, além de curador da mostra, é integrante da Animals Crackers in my Soup, banda que tem como curiosidade seus diferentes nomes que sempre mudam a cada show. Já o Objeto Amarelo, é um projeto de música experimental onde Carlos Issa, músico e artista visual paulistano, único integrante do projeto, controla o som e efeitos de Guitarra, Voz, Bateria Eletrônica, Efeitos FX, Sintetizadores e Ableton Live.
Carlos Issa do Objeto Amarelo

Confira a entrevista com Carlos Issa do Objeto Amarelo:

Como começou o Objeto Amarelo?
“O objeto amarelo sou só eu, gravo os cd’s e comecei em 99. Quando gravei o primeiro cd, usei uma bateria eletrônica, microfone e peguei uma guitarra emprestada. Eu morava numa república, a casa esvaziou e foi a única vez que a casa ficou vazia em 5 anos, por que sempre tinha uma multidão lá. Montei as coisas na sala, fiz um estúdio portátil, gravei umas músicas e levei para a Argentina por que me convidaram para uma exposição lá, meu amigo César, ainda em 99. Mostrei a gravação e ele já tinha um selo, a 72 Records que gostaram e dividimos os custos do primeiro disco, o OA.
No ano seguinte eu lancei um disco um pouco maior, o Panzertunel, com gravações que fomos fazendo, lancei pela Bizarremusic que é um selo lá de São Paulo. Depois lancei Deus da Pedrada, Veloz2volks, etc.
Em 2009 fiz um selo para lançar os discos por conta própria, a POAP, fiz 3 o ano passado, Sinais de Fumaça, cd com que me apresentei no Centro Cultural São Paulo numa múltipla exposição, ocupando suas bibliotecas e conexões. O segundo foi União Fraterna, gravado ao vivo no clube tradicional em São Paulo de Bossa Nova que leva o mesmo nome do cd. O terceiro se chama Trapézio e é em estúdio normal.”

Como surgiu a oportunidade de tocar na Galeria Mutante?
“Já conheço o Matias há algum tempo, nós tocamos em Atibaia quando era uma banda com três pessoas em 2005 por que ele estava abrindo um centro cultural, onde fez uma exposição e acho que foi sua primeira curadoria, ele convidou para esta mostra, por que tem amigos que estão expondo, o Jonathan também faz som comigo em outra banda.”

Qual sua expectativa com o show?
“A expectativa é sempre a mesma, como em todos os shows, não muda muito, vamos resolver o show de acordo com o lugar e tentar fazer a conversa funcionar direito com as pessoas, o equipamento com o espaço da cidade, sempre uma adaptação.”


Fonte: http://www.noropolis.net.org/
www.myspace.com/objetoamarelo

Galeria Mutante – Atelier Undergrude
Rua Visconde do Rio Branco , 101 - Antigo Café do Paulão (atrás da igreja)
Centro - Atibaia - SP

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