quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Eu sou Pinheirinho!

O cenário que vemos aqui é de uma guerra. Guerras por si só já são insanas e a forma desumana com que trataram essas pessoas não deixa dúvidas disso. Pessoas que trabalhavam, que estudavam, que tinham uma casa, uma vida, e hoje estão morando num "alojamento". Que lei é esta que invade a vida de famílias e tiram-lhe tudo?!

As fotos a seguir são do Bairro Pinheirinho em São José dos Campos-SP do dia 29 de Janeiro de 2011.

































Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro

Após o massacre em Pinheirinho, os moradores foram acolhidos pelo Pe. Ronildo na Paróquia N. Sra. do Perpétuo.

Nota do Boletim informativo da igreja - "Pinheirinho: peço desculpas pelo transtorno em deixar 2 dias sem atendimento da secretaria paroquial e agradeço pela solidariedade de tantas pessoas, com compreensão, doações e voluntariado, quando acolhi uma boa parte do povo do Pinheirinho. Foi somente por questão de segurança das pessoas que consenti o alojamento na igreja. Alimentação com qualidade, fraudas, água mineral, café e, sobretudo, segurança foram distribuídos para todos. Meu sentimento é de vir do enterro de um amigo. A Comunidade Md. Teresa de Calcutá não existe mais, mas as pessoas estão aí para conquista de seus direitos. Que a verdadeira justiça seja feita", diz o Pe. Ronildo que a noite ainda jantaria com os moradores do Pinheirinho no alojamento.






"O alojamento"

Depois da igreja, os moradores foram levados para um alojamento, onde vivem em condições subumanas. Pessoas sem casa, que agora lutam para reaver seus direitos e reconstruir suas vidas.




























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