sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Harry Potter e o Enígma do Príncipe


Meus amigos e eu, fanáticos por Harry Potter, esperamos ansiosamente todo ano pela estreia do próximo filme da série. É quase como um ritual a ser executado, nos reunimos e vamos para o cinema, sempre com grandes expectativas de que a sequência estará cada vez melhor.

Mas este ano, o filme foi uma verdadeira decepção, não só para quem leu os livros como para aqueles que só acompanham os filmes. Aqueles que só veem os filmes acharam o filme tedioso, sem ação e sem um tema central; assim como todos os outros o tiveram, neste o tema central era o mistério em torno do Príncipe Mestiço ao qual o diretor acabou não dando tanta atenção.

Para mim que sou leitor da série, esperava que fosse o filme mais sombrio e triste depois do terceiro. Seria o mais sombrio porque neste livro Harry mergulha na penseira na busca de ver trechos da vida de Lord Voldemort e sua família que vivem num pântano e possuem hábitos hostis. E seria o mais triste pela cena do enterro de Dumbledore, ao qual apareceriam todos os seres mágicos tanto da floresta proibida quanto do lago e muitos bruxos é claro.

Não sei se o diretor achou que cenas como estas não caberiam num filme com foco principal no público infantil, o fato foi que cenas como estas acabaram sendo modificadas ou mesmo excluídas.

Sabemos que há sempre muita crítica em torno de adaptações, pelo fato de os leitores quererem que o filme seja igual ao livro nos mínimos detalhes, e a série de filmes Harry Potter vem desde o começo alterando e excluindo cenas, um dos filmes que sem dúvida seguem bem o que está nos livros é a trilogia de O Senhor dos Anéis.

Bem, a nós que infelizmente já terminamos de ler todos os livros da série só nos resta esperar que os próximos filmes sejam condizentes com o livro, próximos por que o último livro será dividido em dois filmes devido a quantidade de fatos e lugares em que eles acontecerão, afinal agora todos já sabemos aparatar.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Atos insanos


O tempo vai passando e parece que nunca vou entender os seres humanos. Entender até entendo, difícil mesmo é concordar com algumas atitudes insanas, e não generalizemos também, pois, existem pessoas fantásticas nesse mundo afora.

Como se explica um cara sair de casa e ir à uma festa somente para arrumar briga? Além de estar desperdiçando seu tempo com uma tolice, acaba por estragar o dia de outras pessoas, não é um cúmulo isso?

Poderíamos dizer que este tipo de comportamento ocorre somente por causa do meio em que ele cresceu ou de uma "tribo" ao qual ele pertença, mas por outro lado vemos jovens de classe média alta praticando atos violentos.

Tenho amigos de diferentes classes e estilos e isto prova que o meio em que a pessoa vive não é sozinho um dos precursores para o comportamento hostil. É claro, ele influencia de alguma forma, tanto quanto seus amigos podem te influenciar ou mesmo a mídia, mas dentro da sua cabeça com certeza tu sabe a diferença entre o certo e o errado.

Às vezes me pergunto, o que falta na vida dessas pessoas para agirem assim? Por que não mudam suas atitudes? Saiam e se divirtam, conheçam novas pessoas sempre respeitando as diferenças, viajem e aprendam sobre outras culturas, leiam um livro, queira aprender sempre mais, queira estar vivo, estes são os tipos de ensinamentos que eu passaria ao meu filho.

Para os bípedes inteligentes e interessados abaixo está um dos muitos mandamentos do mundo moderno publicados na Internet e este especialmente no livro "Deus, um delírio", consumam sem moderação.


Os 10 mandamentos em versão moderna - Richard Dawkins

1.Não faça aos outros o que não quer que façam com você;

2.Em todas as coisas, faça de tudo para não provocar o mal;

3.Trate os outros seres humanos, as outras criaturas e o mundo em geral com amor, honestidade, fidelidade e respeito;

4.Não ignore o mal nem evite administrar a justiça, mas sempre esteja disposto a perdoar erros que tenham sido reconhecidos por livre e espontânea vontade e lamentados com honestidade;

5.Viva a vida com um sentimento de alegria e deslumbramento;

6.Sempre tente aprender algo de novo;

7.Ponha todas as coisas à prova; sempre compare suas ideias com os fatos, e esteja disposto a descartar mesmo a crença mais cara se ela não se adequar a eles;

8.Jamais se auto censure ou fuja da dissidência; sempre respeite o direito dos outros discordar de você;

9. Crie opiniões independentes com base em seu próprio raciocínio e em sua experiência; não se permita ser dirigido pelos outros;

10. Questione tudo.

DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2007

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Enquanto lavavamos o carro...


Luiz: _ Por que você não lava o carro com o balde? Com a mangueira desperdiça muita água.

Avô: _ Nós fornecemos água até para São Paulo, temos todo o direito de gastá-la como bem entender.

Luiz: _ Enquanto só está ensaboando você poderia desligar a água. Sabia que em alguns países da Europa só de lavar a calçada você já paga multa?
Avô: _ A minha vida toda eu fiz assim e não é agora que irei mudar.

Luiz: _ Sabia que daqui a alguns anos muitas pessoas terão dificuldade para encontrar água potável?

Avô: _ Até lá já estarei morto.
Infelizmente este é o tipo de pensamento acrítico que não só meu avô carrega, como grande parte da sociedade. Ainda achamos que nossos atos não tem consequências e que nossos recursos naturais são infinitos.
Embora em minha cidade tenha uma represa, não acho certo desperdiçar água dessa maneira, se não estaria indo contra todos os meus valores e afinal de contas a água é um patrimônio da humanidade.
Os ambientalistas estimam que no máximo em cinquenta anos veremos mudanças drásticas em nosso planeta, e a escassez de água será uma delas.
Se não nos conscientizarmos e começarmos a mudar nossos hábitos, já sabemos como vamos acabar, afinal de contas " nada é pra sempre / muito menos por acaso / se nem sempre o planejado / sai como o esperado / é só uma chance pra enxergar o outro lado "*. Pense. Aja.


* Forfun

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Armar ou amar?


É inacreditável que em pleno século XXI ainda estejamos pensando em nos armar para uma possível guerra. Por que pelo menos é o que se aparenta, diante das últimas atitudes de algumas nações.
O Brasil está negociando a compra de novos caças com a desculpa de que os que temos já estão velhos e ultrapassados e que serão utilizados para combater o narcotráfico e proteger nossas fronteiras, não digo que não o serão mas é um dinheiro que poderia ser melhor investido. A Colômbia está sediando uma base militar dos Estados Unidos e vemos a Venezuela com seu líder inconstante Hugo Chávez gastando 3 milhões em armamentos.
Enquanto ainda vemos pessoas morrendo de fome também vemos em contra partida um mundo arraigado em ideias nacionalistas gastando nosso dinheiro em futilidades.
Espero somente que o Brasil mantenha sua imparcialidade pacífica que detêm a muito tempo e que as outras nações façam o mesmo.
Já está na hora de enxergar o mundo como uma aldeia global e perceber que todos nós estamos no mesmo barco, a Terra.